25 anos após a morte dos músicos, Marcelo Guerreiro, que comanda o Grupo Somrisal, conta que shows ainda fazem sucesso
Mamonas Assassinas estão mais vivos do que nunca, diz líder de banda cover
No dia 2 de março de 1996, a história e o sucesso da banda Mamonas Assassinas foram tragicamente interrompidos. Dinho, Júlio, Bento, Sérgio e Samuel foram vítimas de um acidente aéreo na Serra da Cantareira, em São Paulo. O grupo estava no auge e era presença constante em programas de televisão e rádio, além de estar no topo das músicas mais tocadas.
Com apenas um álbum lançado e mais de 3 milhões de cópias vendidas, os Mamonas marcaram gerações e fizeram história com músicas como Pelados em Santos, Robocop Gay, Sábado de Sol, Vira-Vira.
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Nesta terça-feira (2), dia em que completa 25 anos sem os Mamonas Assassinas, há quem mantenha os artistas mais vivos do que nunca. A Banda Somrisal, primeiro cover do grupo e “apadrinhada” por Dinho, faz shows e canta os hits até hoje.
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“Somos a primeira banda a tocar com eles em vida e somos a banda oficial, indicada pela própria família. É bem gratificante. Para nós, os Mamonas estão mais vivos do que nunca, sempre tem alguém relembrando, a gente nunca parou. Demos um tempo agora na pandemia, mas temos quatro shows agendados esperando tudo isso passar para a gente fazer os trabalhos”, conta Marcelo Guerreiro, líder da banda e representante de Sérgio. “A gente tem a obrigação, até por ter sido o Dinho quem deu o nome da banda, — Somrisal: um som que você vai ouvir e dar risada — de estar com a chama acesa”, completa.
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Além de Marcelo, o grupo é formado por Junior Maninho (Dinho), Marcos Yan (Júlio), Leonardo Guerreiro (Bento) e Gilberto Camargo (Samuel).
As apresentações, segundo o líder da Banda Somrisal, acontecem em eventos universitários, festas temáticas e casamentos. “É demais tocar Mamonas e o mais bacana é que as pessoas estão se identificando muito. Elas curtem as músicas e é legal ter uma banda para representá-los. Até as noivas estão colocando os Mamonas para fazer todo mundo cantar e pular, é muito legal. Os Mamonas são antídoto contra a tristeza.”
Novas gerações
Marcelo não só viveu, ouviu e curtiu Mamonas, como conheceu Dinho e os músicos do grupo. Hoje, além de manter a história da banda viva, ele divide as lembranças com o filho, Leonardo Guerreiro, que não teve a chance de viver aquela época.
“Ele tem 23 anos, cresceu e ouviu o show na barriga da mamãe e hoje é o guitarrista da banda cover, é a nova geração”, celebra Marcelo, que também comenta sobre o surgimento de novas bandas covers e fã-clubes dos Mamonas, que estão longe de serem esquecidos pelo público.
“Percebemos que há uma nova geração de covers, outras bandas, e fãs de novas gerações. Na real, qualquer música dos Mamonas, ainda hoje, é sucesso. É forro, funk, rock… São fáceis de tocar, são músicas pra cima e muito contagiantes. O lema da banda Somrisal é: Quem ouviu Mamonas vai relembrar e quem não ouviu vai ter uma ideia de como eram os shows.”
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