Com base nos 10 anos de pesquisa em seres folclóricos brasileiros, o artista plástico cearense, Davi Ângelo, apresenta o documentário “Coro D’Osun – Quimera Dos Rios Intermitentes”, obra em que materializa em forma de escultura a figura de uma sereia em tamanho real, para representar a abundância e a vida repleta de encantamentos.
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O projeto busca retratar, através da integração entre artes visuais, performance, fotografia e audiovisual, a excelência dos mitos presentes nos ciclos de cheias e secas dos rios no norte do Ceará, assim como a herança religiosa e as crenças herdadas e incorporadas a estes acontecimentos ao longo dos anos.
“A beleza da vida está na forma contínua e adaptável da natureza, está presente nos rios e nas formas mais antigas que a humanidade encontrou sobre como explicar tudo que estava a sua volta, ainda que de maneira lúdica. As simbologias e crenças são a admiração pela beleza de tudo que é vivo e transitório”, afirma Davi Ângelo.
A escultura da sereia foi produzida em silicone e demorou quase um mês para ficar completamente pronta. “O silicone é um material com aspecto muito macio e maleável, o que a deixa mais semelhante à pele humana. Antes de chegar ao resultado final, a sereia é criada em outras quatro etapas anteriores, que passam por estruturas de isopor, cobertura de massa de modelar, molde de resinas diversas e, por fim, um molde onde dou forma à pele final que o público conhece”, detalha.
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O documentário de “Coro D’Osun” será dividido em dois vídeos, disponíveis a partir do dia 15 de março, no canal do YouTube e demais redes sociais de Davi. Além disso, o público pode ainda agendar um horário no ateliê do artista, em Sobral, para conhecer a obra pessoalmente. A apreciação é gratuita.
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