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“Jamais desprezar a ciência”, destaca Lulu Santos em entrevista exclusiva ao GCMAIS

Lulu Santos fala sobre sua saúde após internação: 'Mais um sustinho para a conta'

Foto: Leo Aversa

Quem diria que, em meio a uma pandemia, um artista ousasse entoar versos de amor e alegria? Foi o que fez o cantor e compositor Lulu Santos, que lançou Hit em todas as plataformas. A canção surge como um antídoto aos dias cinzentos de uma pandemia que parece perto do fim quando se vê, a cada dia, mais e mais pessoas sendo imunizadas. “Nos momentos de maior retrocesso, a reação inversa também se multiplica. A força para resistir vem, em grande parte, da esperança. Perder a esperança é se dar por vencido”, afirmou.

Sobre isso e muito mais, Lulu bateu um papo exclusivo com o portal GCMAIS. Confira abaixo:

GCMAIS: A destacar pelo momento delicado em todo o mundo, Hit pode ser considerada uma canção-protesto na medida em que evoca um antídoto à tristeza que impera em nossos dias. A essência da música é transgressora e revolucionária artisticamente?

Lulu Santos: Eu não pedi para nascer, eu não nasci para perder, nem vou sobrar de vítima das circunstâncias. Essa afirmação é de 1988. Hit confirma e revalida o mesmo espírito. Se isso for transgressivo, que, assim, seja.

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GCMAIS: Melodia, ritmo e letra de Hit mesclam positividade, esperança e superação. É uma sugestão à fase contemporânea da humanidade?

Lulu: É minha proposta, minha alternativa e também a minha condição.

GCMAIS: E a pandemia, Lulu, o que modificou a sua rotina e, principalmente, a forma de ver o mundo e a vida?

Lulu: A vida adaptou-se às condições. Evoluir é adaptar, já disse Darwin. É a história da vida no planeta. Dentro deste adaptado, fizemos TV, muita live, gravamos um álbum do qual extraímos um EP, um single e um clipe. É jamais desprezar a ciência.

GCMAIS: Há quase quatro décadas, você via uma vida melhor no futuro e um novo começo de era. Mas a hipocrisia que insiste em nos rodear parece ter prevalecido. O Luiz Maurício imaginou, em pleno século XXI, assistir a tanto retrocesso político e desrespeito às artes e à cultura?

Lulu: Nos momentos de maior retrocesso, a reação inversa também se multiplica. A força para resistir vem, em grande parte, da esperança. Perder a esperança é se dar por vencido.

GCMAIS: Lulu Santos A.C. e D.C. – antes e depois de Clebson. O que sua relação amorosa mais marcou na sua forma de ser e viver?

Lulu: É mais ou menos auto evidente, na medida em que, de certa forma, foi bastante público. De resto, a obra fala por si e mais alto. Já houve o álbum “Pra Sempre”, e, agora Hit, o single.

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GCMAIS: A morte de Paulo Gustavo deixou todo o País triste. O que a partida dele e de outras 440 mil pessoas provocou em você?

Lulu: Me juntei à tristeza e ao luto de todo o País. Jamais esquecendo seu brilhante pensamento “Alegria é a melhor forma de resistência”.

GCMAIS: Quando isso tudo passar, quais são os seus principais desejos e o que você sugere para superarmos isso tudo com leveza e algum equilíbrio mental?

Lulu: Desejamos voltar a fazer shows. O entretenimento ao vivo foi duramente atingido pela necessidade obrigatória das restrições, e muitas famílias dependem deste retorno. Portanto, de uma política eficiente e rápida de vacinação. De resto, correr o mundo e correr para o abraço.

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