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MP aponta que Safadão recebeu ajuda e agiu de forma ‘criminosa’ para receber vacina

Três profissionais são punidos após investigação da vacinação irregular de Wesley Safadão e Thyane Dantas

Foto: Reprodução/Instagram

O Ministério Público do Ceará concluiu que o cantor Wesley Safadão recebeu ajuda de um amigo para ser imunizado com a dose única da vacina da Janssen. O artista foi indiciado por irregularidade ao se vacinar contra a Covid-19.

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Thyane Dantas, esposa do artista, e a produtora Sabrina Tavares também são investigadas pelo crime. Trecho de despacho publicado na quinta-feira, dia 30 de setembro, diz que eles “foram ali vacinados de maneira ilegal, imoral e criminosa”.

De acordo com a investigação, Wesley Safadão teria recorrido ao amigo e ex-funcionário Marcelo da Silva, mais conhecido como Marcelo Tchela, para tomar a vacina com o objetivo de fazer shows nos Estados Unidos e México.

No despacho, o MP destaca que teve acesso a imagens do local onde o trio recebeu as vacinas em 8 de julho, em shopping no bairro Jóquei Club, em Fortaleza.

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Marcelo da Silva teria acionado sua rede de relacionamentos para garantir que o cantor, a esposa e a produtora recebessem a vacina da Janssen, já que era aceita no exterior naquele momento.

O MP aponta, em trecho, que o trio estava agendado para tomar a vacina no mesmo dia, mas em outro ponto de vacinação, no Centro de Eventos do Ceará, onde disponibilizava o imunizante da AstraZeneca.

“Uma vez estabelecida a conexão entre os envolvidos, Marcelo Tchela se dirigiu ao shopping juntamente com o trio a ser beneficiado pela vacinação irregular”.

O documento indica ainda que os envolvidos foram notificados “para que tomem conhecimento das imputações e, caso queiram, apresentem novos esclarecimentos”. O prazo máximo para que possam se manifestar é de cinco dias.

Safadão, Thyane Dantas e Sabrina Tavares foram indiciados ainda pelo mesmo crime pela Polícia Civil e podem responder por peculato e infração de medida sanitária. A Polícia Civil do Ceará (PC-CE) concluiu o inquérito policial que investigava a vacinação irregular da esposa de cantor, em um shopping no bairro Jóquei Club, em Fortaleza.

Oito pessoas foram indiciadas no inquérito policial, sendo sete delas pelos crimes de peculato e por infração a determinação do poder público, destinada a impedir introdução ou propagação de doença contagiosa, cujas penas somadas podem chegar a treze anos de prisão.

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Thyane Dantas foi vacinada estando fora da faixa etária determinada pela Prefeitura de Fortaleza em julho. Ela também sequer estava cadastrada para receber a vacina, critério utilizado pelo município para regulamentar a vacinação. Na ocasião, a assessoria do casal afirmou que a dose de Thyane teria sido da “xepa”, o que foi desmentido pela Prefeitura de Fortaleza.

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