Paulinha Abelha tomava cerca de 17 substâncias que podem ter impactado na falência do fígado. Foi o que apontou um laudo do fígado da cantora, que poderia ajudar a identificar a causa da morte da artista. Além da certidão de óbito – que também apontava para problemas neurológicos – e de outros documentos, tudo isso veio à tona em uma reportagem do Domingo Espetacular, da Record TV.
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De acordo com a reportagem, todas as substâncias que a vocalista do Calcinha Preta tomava foram prescritas por sua nutróloga, e tinham uma finalidade diferente, como por exemplo: antidepressivos, cápsulas para memória, redutores de apetite, calmantes naturais, uma fórmula para diminuir medidas. Essa fórmula, inclusive, tinha em seus componentes uma erva asiática que pode inibir o funcionamento do fígado, o que poderia ter prejudicado a cantora.
O fígado de Paulinha Abelha estava muito sobrecarregado com todas essas substâncias. Além disso, um teste chamado painel toxicológico identificou duas substâncias que estariam na cantora: anfetamina, que fazia parte de uma das 17 substâncias prescritas; e barbitúricos, que costumam ser utilizados em hospitais para sedar pacientes.
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No entanto, ainda não se sabe se um dos dois hospitais onde Paulinha esteve internada utilizou dos barbitúricos na vocalista. A certidão de óbito da cantora aponta quatro causas da morte: meningoencefalite, hipertensão craniana, insuficiência renal aguda e hepatite. Mesmo assim, ainda não é possível saber o que começou primeiro, os problemas no fígado e nos rins ou os neurológicos. Essa é a resposta que falta para os familiares e fãs da icônica voz da banda Calcinha Preta.
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