Internautas e políticos alegam que a obra faz apologia à pedofilia
Ministro da Justiça pede providências contra filme de Danilo Gentili
Por conta do filme produzido por Danilo Gentili, o ministro da Justiça, Anderson Torres, informou, em suas redes sociais, que pediu a diversos setores que tomem providências cabíveis contra a obra. O longa “Como se Tornar o Pior Aluno da Escola”, de 2017 e atualmente disponível na Netflix, é acusado por alguns políticos e internautas de fazer apologia à pedofilia devido a uma cena em que o personagem de Fábio Porchat pede para ser masturbado por dois adolescentes.
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“Assim que tomei conhecimento de detalhes asquerosos do filme ‘Como se Tornar o Pior Aluno da Escola’, atualmente em exibição na Netflix, determinei imediatamente que os vários setores da Justiça adotem as providências cabíveis para o caso”, escreveu o ministro.
Apesar de o filme ter sido lançado há cinco anos, a cena com Fábio Porchat e os atores Bruno Munhoz e Daniel Pimentel, menores de idade na época, viralizou neste final de semana. Figuras públicas e internautas começaram a denunciar o longa por supostamente incentivar a pedofilia. Houve, também, a cobrança de posicionamento da Netflix e pedidos para que a plataforma tirasse a obra do catálogo.
Diante da repercussão, alguns políticos se manifestaram sobre o assunto, como o deputado estadual André Fernandes (Republicanos-CE), a deputada federal Carla Zambelli (PSL-SP) e o vereador de Niterói Douglas Gomes (PTC-RJ).
“Meu mandato fará denúncia junto ao Ministério Público Federal, ao Ministério Público do Rio de Janeiro e ao Ministério da Mulher, da Família e dos Direitos Humanos. Deixem nossas crianças em paz”, disse Douglas.
Filme de Danilo Gentili
Os estudantes Bernardo e Pedro têm dificuldades para cumprir todas as regras de uma escola que adota medidas politicamente corretas graças ao diretor Ademar. No banheiro do colégio, Pedro encontra um diário com dicas para instaurar o caos sem ser notado.
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O filme é baseado em um livro homônimo de Gentili, que atuou também como produtor do longa. Ele e Porchat sofreram duras críticas nas redes sociais e cobranças de posicionamento sobre o assunto.
“O maior orgulho que tenho na minha carreira é que consegui desagradar com a mesma intensidade tanto petista quanto bolsonarista. Os chiliques, o falso moralismo e o patrulhamento vieram forte contra mim dos dois lados. Nenhum comediante desagradou tanto quanto eu. Sigo rindo”, escreveu Danilo em resposta às críticas.
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