Rita Lee será homenageada no Café Concerto, programa da Atlântico Sul FM 105,7, neste sábado (26), às 9h, com reprise no domingo (27), às 10h. A artista nasceu em 31 de dezembro de 1947 e se tornou uma das principais referências do rock nacional.

Natural de São Paulo, Lee é filha do dentista Charles Fenley Jones, um imigrante americano, e da pianista Romilda Pádua Jones. A cantora e compositora brasileira começou a tocar bateria com 15 anos.

Rita Lee é casada com Roberto de Carvalho desde 1996. O casal tem três filhos: Beto, Antônio e João.

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Banda Mutantes

A artista formou, em 1966, junto com os irmãos Sérgio e Arnaldo Baptista, a banda Os Mutantes. No ano seguinte, o grupo acompanhou o cantor Gilberto Gil na apresentação da música Domingo no Parque, que ficou em segundo lugar no III Festival da Música Popular Brasileira.

Em 1968, a banda assinou contrato com a gravadora Polidor, que lançou o primeiro disco do grupo “Os Mutantes”, e participou do disco-manifesto Tropicália ou Panis et Circensis e dos discos de Gilberto Gil e Caetano Veloso no mesmo ano.

Ainda acompanhada dos Mutantes, em 1970, Rita gravou seu primeiro disco solo, Build Up. Na mesma época, foi afastada do grupo.

Anos 70 e carreira solo

Rita Leel começou sua carreira solo nos anos 1970. Ela lançou “Hoje é o Primeiro Dia do Resto da Sua Vida” (1972). Em seguida, lançou “Atrás do Porto Tem Uma Cidade” (1974) e “Fruto Proibido” (1975), que vendeu cerca de 700 mil cópias.

Depois de dois anos, a artista lançou Refestança, que fez sucesso com a música “Ovelha Negra”. Em 1977, o álbum “Entradas e Bandeiras” foi certificado com o disco de platina duplo.

Rita Lee no caminho do Pop

Em meados dos anos 1980, Lee seguiu um caminho mais ligado ao pop. Foram destaque as músicas Baila Comigo, Lança Perfume, Caso Sério, Bem-me-quer, Nem Luxo Nem Lixo, Banho de Espuma, Cor de Rosa Choque, Flagra, Desculpa o Auê, Paga Rapaz, entre outras.

Nos anos 1990, seu maior sucesso foi Acústico MTV. Na década seguinte, ela estourou o hit Erva Venenosa. O CD Balacobaco (2003) superou as expectativas de vendas e teve repercussão positiva junto à crítica. O CD foi indicado ao Grammy Latino na categoria de Melhor Disco Pop Contemporâneo.

Em 2012, Rita lançou o álbum Reza, depois de alguns anos sem gravar. Em 2014, ela decidiu deixar de pintar os cabelos com o tom vermelho e assumiu os fios brancos. Em 2016, lançou sua autobiografia. Desde maio de 2021, a roqueira se submete ao tratamento contra um câncer no pulmão.

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