Artista se prepara para cantar seus maiores sucessos na turnê que vai passar pelo Brasil, Europa e Estados Unidos
Milton Nascimento anuncia despedida dos palcos com turnê internacional
Com uma trajetória que completa 60 anos de carreira e 80 de vida, o cantor Milton Nascimento anunciou a despedida dos palcos neste sábado (14). Antes disso, o artista decidiu prestar uma última homenagem aos fãs com a turnê internacional “A Última Sessão de Música”.
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“Eu jamais poderia encerrar essa parte da minha vida de tantos anos na estrada sem homenagear aqueles que me acompanham esse tempo todo: os fãs. E essa turnê foi pensada especialmente pra vocês”, explicou.
Após 43 discos gravados, cinco prêmios Grammy e o título de Doutor Honoris Causa em música pela Universidade de Berklee, em Boston, Milton se prepara para cantar seus maiores sucessos na turnê que vai passar pelo Brasil, Europa e Estados Unidos.
De acordo com o artista, “seria impossível fazer essa despedida sem colocar no repertório músicas de todas as fases da carreira. A gente quer proporcionar uma experiência única e emocionante, do começo ao fim”.
Sobre o repertório da turnê, Milton já adianta que clássicos como “Ponta de Areia”, “Encontros e Despedidas”, “Travessia”, “Cio da Terra” e “Nos Bailes da Vida” não podem faltar no set list. “O resto é surpresa”, antecipou.
Milton Nascimento
Milton nasceu em uma favela do bairro da Tijuca, no Rio de Janeiro. Filho da empregada doméstica Maria do Carmo do Nascimento, que fora abandonada grávida por seu primeiro namorado e registrou o filho como mãe solo. Mesmo muito pobre, tentou criar Milton, com ajuda de sua mãe, viúva, também empregada doméstica, mas, ainda muito jovem, entrou em depressão e morreu de tuberculose antes do filho completar dois anos.
Milton ficou entregue aos cuidados da avó. Uma das duas filhas do casal para o qual sua avó trabalhava, a professora de música Lília Silva Campos, era recém-casada e não estava conseguindo engravidar. Imediatamente, Lília apegou-se a Milton e propôs adotá-lo.
Foi apelidado de “Bituca” ainda criança, por fazer um bico quando estava contrariado, numa referência aos índios botocudos. Milton começou a gostar de música por influência da mãe, que havia estudado com Villa Lobos. Aos quatro anos, ganhou uma sanfona de dois baixos e, desde cedo, explorou sua voz. Aos 13 anos, era crooner do conjunto Continental, de Duilio Tiso Cougo, grupo musical de baile de Três Pontas.
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