O baiano Caetano Veloso será será homenageado no Café Concerto, programa da Atlântico Sul FM 105,7, neste sábado (04), às 9 horas, com reprise no domingo (05), às 10 horas.
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Café Concerto com Caetano Veloso
Caetano Emanuel Vianna Teles Veloso nasceu em Santo Amaro da Purificação, na Bahia, em 7 de agosto de 1942. Filho de José Veloso, funcionário dos Correios e Telégrafos, e de Dona Canô, com 14 anos foi com a família para o Rio de Janeiro.
Em 1960, a família voltou a morar em Salvador. Nessa época, Caetano Veloso ganhou um violão e passou a cantar com sua irmã Maria Bethânia, em bares de Salvador. Ingressou na Faculdade de Filosofia da Universidade Federal da Bahia.
Cinco anos depois, em 1965, Caetano voltou para o Rio de Janeiro acompanhando a irmã, convidada para participar do show Opinião. Nesse ano, compõe “Boa Palavra”, que é interpretada por Maria Odete e classifica em quinto lugar no II Festival de Música Popular Brasileira da TV Record. Em 1967, ao lado de Gal Costa, Caetano grava “Domingo”, seu primeiro disco.
Tropicalismo
No ano de 1967, o filho de Dona Canô se apresentou no III Festival da Música Popular Brasileira, da TV Record, quando cantou “Alegria, Alegria”, acompanhado pela banda de rock os Beat Boys. Conquistou o 4º lugar com a música, garantindo assim o marco inicial do Tropicalismo.
“Tropicália ou Panis et Circensis”, disco-manifesto do Tropicalismo, é lançado em 1968. O movimento unia ritmos regionais e guitarras elétricas que transformou a MPB. Em setembro daquele ano, se apresenta no Teatro da Universidade Católica (Tuca), em São Paulo, cantando junto com os Mutantes, a música “É Proibido Proibir”, onde recebe mais vaias que aplausos.
Impacto da Ditadura Militar
Caetano Veloso foi preso pela ditadura militar em 1969, acusado de ter desrespeitado o Hino Nacional e a Bandeira. No mesmo ano parte para o exílio, em Londres. Nesse período, grava: “Caetano Veloso” (1969) e “London, London” (1971). Em 1971, volta ao Brasil e no ano seguinte faz show em Salvador, ao lado de Chico Buarque.
Em 1976, Caetano Veloso, Gal, Gil e Bethânia formam o grupo “Doces Bárbaros”, gravam “Os Mais Doces dos Bárbaros” e excursionam por todo o Brasil.
Tempos de liberdade de Caetano Veloso
Ao completar 50 anos, em 1992, Caetano lança o álbum Circulandô, , que recebeu o Prêmio Sharp de melhor canção, intérprete e projeto visual. Em 1997, lança o livro “Verdade Tropical”, onde descreve sua formação musical e seu trabalho como cantor e compositor. Seus últimos álbuns lançados foram: “Zii e Zie” (2009), “Abraçaço” (2012).
Durante sua trajetória artística, o músico brasileiro criou e cantou canções de destaque como “Sozinho” (intérprete), “Leãozinho”, “Você é Linda” e “Sampa”.
Ao longo de sua carreira, recebeu diversos prêmios, entre eles, o Grammy Award – Melhor Álbum de World Music, com “Livro”, em 2000, Grammy Latino: Melhor Álbum de Cantor: 2007, 2009 e 2013, Grammy Latino – Personalidade do Ano 2012, Grammy Latino – Melhor Canção Brasileira de 2014, com “A Bossa Nova é Foda”, Prêmio da Música Brasil – Cantor 2016, entre outros.
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