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“Proposta irrecusável”, diz Sérgio Aguiar sobre convite de TV

Foto: Divulgação

O jornalista e apresentador Sérgio Aguiar, âncora do Domingo Espetacular ao lado de Carolina Ferraz, na Record TV, foi entrevistado por Flávio Ricco e Dani Bavoso em O Programa de Todos os Programas. “Estou muito feliz com a oportunidade, porque o domingo é da TV aberta e a noite é para os fortes. É briga de gigantes. Além disso, o Domingo Espetacular se firmou no gosto do telespectador e é um programa premiado”, afirmou.

Sérgio comentou que, antes de aceitar o convite da Record TV, em 2019, pretendia tirar um ano sabático. “Eu estava planejando tirar um ano sabático, mas existe uma pessoa chamada (Antonio) Guerreiro, nosso vice-presidente de jornalismo, que me chamou e fez um convite irrecusável para o projeto do JR 24 Horas. Com isso, eu adiei o ano sabático para a aposentadoria”, contou.

O jornalista ainda relembrou os desafios de apresentar os telejornais durante o período mais rigoroso da pandemia. “Era estranho, porque muitas pessoas eu não sabia como era o rosto e todos estavam trabalhando de máscara. Foi um período de uma responsabilidade incrível, porque era o momento do jornalismo que exigia muito da gente e do País”, disse.

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Por causa da pandemia, Sérgio substituiu o âncora do “JR”, Celso Freitas, e, durante a entrevista, lembrou outros momentos em que as carreiras dos dois se cruzaram. “O Celso trabalhou comigo na Globo News. Quando ele saiu da Globo, eu o substitui na narração das reportagens do Fantástico. Anos depois, já na Record TV, eu o cobri durante a no ‘JR’. E agora estou no Domingo Espetacular, que ele estreou na emissora”, mencionou.

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Antes de estrear na Record TV, o âncora integrou o primeiro time de apresentadores da Globo News, onde trabalhou por mais de 20 anos, e contou a experiência de lançar o primeiro canal de notícias diário no Brasil, antes da ascensão da internet. “Era um canal de jornalismo que não existia no País, só existia só lá fora, como BBC e CNN, mas aqui não tínhamos referência. Então, tudo foi na tentativa e erro, o canal foi se desenvolvendo e os profissionais crescendo, acumulando novas experiências, como transmissões de longa duração, por exemplo”, lembrou.

Sérgio relembrou um caso curioso do início da carreira, enquanto estagiário na rádio Tupi, em que recebeu uma resposta ácida de um ex-presidente do Banco Central e recebeu um conselho de um jornalista veterano. “O chefe de reportagem pediu que cobrisse a coletiva do então presidente do Banco Central, Francisco Gros, e, sem me dizer qual seria a pauta, ele apenas me entregou o nome e o endereço para onde eu precisava ir. Só que pegamos um trânsito, e, quando chegamos, a coletiva já tinha acabado. Quando eu subi para conversar com outros jornalistas, contei o que aconteceu e eu recebi um conselho: quando encontrar o presidente do Banco Central, pergunta sobre taxa de juros, você pode não saber de nada, mas pergunta sobre juros”, contou aos risos.

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Quando perguntado sobre qual formato de programa aceitaria apresentar fora do jornalismo, Sérgio surpreendeu os apresentadores. “Talvez apresentasse um reality musical, porque eu vibro com a música e com o cantor querendo um espaço”, confessou o jornalista, que revelou ter feito aulas de canto e que adoraria fazer um dueto com Marisa Monte. “É uma cantora fantástica”, concluiu.

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