Um vídeo do duelo de Gal Costa com guitarra está bombando nas redes sociais. O momento voltou a ganhar repercussão após a morte da artista, na quarta-feira (9).
O duelo aconteceu em show da série Grandes Nomes, em 1981. Tocado por Victor Biglione, o instrumento tem um “embate” com os falsetes da artista baiana. O refrão “Meu nome é Gal” ficou imortalizado na memória dos fãs da cantora, considerada um dos ícones do Tropicalismo.
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Duelo de Gal com uma guitarra
https://twitter.com/luduvicu/status/1590423395220742145?t=Cj1wbAKSCROzmO_2BDg7HQ&s=08
Gal Costa morreu aos 77 anos, na quarta-feira (9). Maria das Graças Penna Burgos, conhecida como Gal Costa, nasceu em Salvador, Bahia, no dia 26 de setembro de 1945. Filha de Arnaldo Burgos e Mariah Costa Penna, ficou órfã de pai com 14 anos de idade. Trabalhou como balconista de uma loja de discos em Salvador. Em 1963, conheceu Caetano Veloso, apresentada por Dedé Gadelha, sua vizinha e amiga e futura esposa do cantor.
Em 1964, participou do show Nós, Por Exemplo, ao lado de Caetano, Gilberto Gil, Bethânia e Tom Zé, na inauguração do Teatro Vila Velha, em Salvador. Em 1965, muda-se para o Rio de Janeiro e lança seu primeiro disco, gravado ao lado de Caetano Veloso, um compacto com as músicas Sim, Foi Você, de Caetano, e Eu Vim da Bahia, de Gilberto Gil. Em 1966, participou do I Festival Internacional da Canção com a música Minha Senhora, de Gilberto Gil e Torquato Neto.
Em sua fase “tropicalista”, que absorveu influências do canto rasgado de Janis Joplin e da “psicodelia” de Jimi Hendrix, lançou seu primeiro disco solo, Gal Costa (1969), com as músicas Baby, Divino Maravilhoso, Que Pena e Não Identificado, que alcançaram grande sucesso. Em 1971, lançou Fa-Tal: Gal a Todo Vapor, gravado ao vivo, que serviu para carregar a bandeira do Tropicalismo, enquanto seus dois principais compositores, Caetano e Gil, estavam no exílio.
Filme “Meu nome é Gal” chega aos cinemas em março de 2023
O filme “Meu nome é Gal” chega aos cinemas em março de 2023. A cinebiografia é estrelada por Sophie Charlotte. O longa tem direção de Dandara Ferreira e Lô Politi, que também assina o roteiro.
As filmagens começaram em fevereiro deste ano. “Esse papel é a coisa mais impressionante da minha carreira até aqui, o maior barato. Encontrei a Gal diversas vezes e ela dividiu comigo referências de seu canto tão potente”, disse a atriz em entrevista.
“Meu Nome É Gal” traz ainda no elenco Rodrigo Lelis (Caetano Veloso), Dan Ferreira (Gilberto Gil), Camila Márdila (Dedé Gadelha), George Sauma (Waly Salomão), Luis Lobianco (o empresário Guilherme Araújo), entre outros. A diretora Dandara Ferreira também atua, interpretando Maria Bethânia, e Fábio Assunção faz uma participação especial como um diretor de televisão. O filme é uma produção da Paris Entretenimento com coprodução Globo Filmes e Dramática Filmes.
O filme acompanha a cantora a partir do momento em que ela troca a Bahia pelo Rio de Janeiro e depois por São Paulo, no fim dos anos 1960, até o começo da década seguinte. Gal Costa morreu na quarta-feira (9).
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