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Gusttavo Lima cancela bloco de Carnaval em Salvador após críticas ao preço do abadá

Foto: Reprodução/ Instagram

O trio de Gusttavo Lima, o ‘Bloco do Embaixador’, não vai mais sair pelas ruas de Salvador. O desfile seria realizado no circuito Barra-Ondina, na segunda-feira de Carnaval, dia 20 de fevereiro, mas foi cancelado, conforme a assessoria do sertanejo confirmou ao portal R7.

Segundo a equipe do cantor, o bloco foi adiado, e há planos para que ele aconteça em 2024. A assessoria disse apenas que “questões técnicas” causaram o cancelamento da apresentação no Carnaval deste ano.

Quando foi anunciado, o bloco de Gusttavo Lima causou espanto pelo alto preço dos abadás, que iam de R$ 1.000 a R$ 2.000. Segundo o jornalista Kadu Brandão, a venda empacada dos abadás foi o motivo do cancelamento.

Após a polêmica pelo preço salgado dos ingressos para curtir o trio de Gusttavo Lima, o cantor chegou a lançar uma promoção. O espaço para quem comprou o abadá de R$ 2.000 foi transformado em open bar, e quem quisesse comprar dois abadás comuns pagaria R$ 800 em cada um, em vez de R$ 1.000.

Cachê de Gusttavo Lima é incluído por Bolsonaro na lista de sigilo de 100 anos

O cachê que o cantor Gusttavo Lima recebeu para participar do comercial da Mega da Virada em 2021 está sob sigilo de 100 anos por determinação do presidente Jair Messias Bolsonaro (PL). O sigilo de cem anos está previsto no artigo 31 da Lei de Acesso à Informação e se restringe a dados pessoais relacionados “à intimidade, vida privada, honra e imagem”. O texto estabelece cem anos como o prazo máximo para esse tipo de sigilo, ou seja, o prazo pode ser menor.

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A informação da inclusão das informações do cachê do sertanejo na lista do sigilo foi noticiada pelo portal Movimento Country. Ainda segundo a publicação, no Portal da Transparência consta que a Caixa Econômica Federal desembolsou mais de R$ 10 milhões para a campanha, mas a destinação e o uso da verba não foram revelados, e o pagamento feito ao cantor está sob o decreto presidencial.

Gusttavo Lima, que este ano teve pagamentos com recursos públicos questionados, dando início ao movimento que ficou conhecido como “CPI do Sertanejo”, é apoiador do presidente e amigo da família.

Durante a campanha, Bolsonaro foi alvo de críticas do presidente eleito Lula por também impor sigilo no processo que investiga Flávio Bolsonaro no caso das “rachadinhas”.

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