BARRACO NOS ARES

Ana Paula Renault bate-boca com Nikolas Ferreira em avião

Em vídeo postado nas redes sociais a ex-BBB discute com o deputado

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11 de março de 2023
Portal GCMAIS

Acusado de transfobia, o deputado Nikolas Ferreira apareceu em vídeo divulgado pela ex-BBB, Ana Paula Renault. A também influenciadora digital postou o bate-boca em seus stories e ainda divulgou o link para o abaixo-assinado no qual pede a cassação do parlamentar.

Ana Paula Renault bate-boca com Nikolas Ferreira em avião
Reprodução

No vídeo, Ana Paula, mostra que o deputado está sentado ao seu lado e comça a fazer perguntas para ele: “vai continuar fazendo crimes em pleno plenário”. Nikolas rebate as acusações e também começa a filmar com seu celular. Ele questiona a participação de Ana Paula no Big Brother Brasil e pergunta que crime ele teria cometido.

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Ana Paula continua: “O seu decoro parlamentar foi quebrado em pleno plenário da Câmara. Você sabe que poderia ter saído preso né? É um crime inafiançável, transfobia”.

Assista ao vídeo na íntegra:

Após o episódio, a ex-BBB fez uma nova postagem em sua rede social onde desmente e acrescenta o que chamou de “pontos picantes do meu encontro”.

Entenda o caso

O deputado federal Nikolas Ferreira (PL-MG) discursou com uma peruca durante sessão solene em homenagem às mulheres no dia 08 de março. O fato é que em sua fala o depurado teria dito que se sentia uma mulher transsexual na Câmara.

Na avaliação da Aliança Nacional LGBTI+ e da Associação Brasileira de Famílias Homotransafetivas, autoras da Petição (PET) 11.057, a fala do deputado configura discurso de ódio porque faz uma associação entre mulheres trans a “uma ameaça que precisa ser combatida, uma alusão a um suposto perigo que não existe”.

Transfobia é crime?

Sim, é crime.

No ano de 2019, o Supremo Tribunal Federal (STF) decidiu pela criminalização da homofobia e da transfobia, que passaram a ser enquadradas pela Lei de Racismo. Na decisão, a Corte definiu como crime condutas que “envolvem aversão odiosa à orientação sexual ou à identidade de gênero de alguém”.

A pena para quem comete esse crime pode ir de um a três anos de prisão, além de multa. Podendo chegar a até cinco anos de reclusão se houver divulgação ampla do ato.

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