As audiências agendadas para esta semana sobre o caso do espólio (bens divididos entre os herdeiros) de Gugu Liberato foram adiadas para o mês de junho. Na última segunda-feira (22), ocorreu uma sessão da ação em que Rose Miriam, mãe dos três filhos do apresentador falecido, busca o reconhecimento da união estável com ele, visando garantir seu direito a uma parte da herança. Durante a audiência no tribunal, houve um princípio de tumulto após um advogado questionar se a viúva e Gugu mantinham relações sexuais.
A confusão teve início quando o advogado Dilermando Cigagna, representante da irmã de Gugu, Aparecida Liberato, e de seus sobrinhos, que foram incluídos no testamento, solicitou ao juiz que fizesse a seguinte pergunta a Rose: “Rose afirma que eles viviam como marido e mulher. Eles mantinham relações sexuais?”.
Rose respondeu de forma afirmativa e disse “sim”. Entretanto, o advogado rebateu: “Quantas vezes nos 20 anos, que viveram sob o mesmo teto?”.
Segundo informações obtidas pela coluna da jornalista Mônica Bergamo, na Folha de S. Paulo, uma confusão generalizada se formou no tribunal a partir deste momento. O advogado da viúva, Nelson Willians, interrompeu Dilermando e declarou que o questionamento era “impertinente”, além de perguntar ao advogado da família de Gugu se ele mantinha relações sexuais com a mulher dele, Ângela, que estava presente na audiência.
A união estável, conforme a lei brasileira, é uma forma de convivência duradoura, pública e contínua entre duas pessoas, estabelecida para constituir uma família. Essa forma de união é reconhecida legalmente e equiparada ao casamento, conferindo aos companheiros direitos e deveres semelhantes aos de um casal casado, como a proteção legal, o direito à herança, a possibilidade de adoção conjunta, entre outros. Para comprovar a união estável, é necessário apresentar provas de convivência e de intenção de constituir uma família, sendo que o tempo de convivência pode variar de acordo com cada caso. A frequência de relações sexuais no relacionamento não é quesito para definir se a união existe ou não.
Conforme o portal Metrópoles, o magistrado alertou que perguntas impertinentes seriam cortadas. Entretanto, Rose se levantou e disse que gostaria de seguir respondendo à questão formulada pelo advogado. “Eu posso responder?”, questionou a viúva, que teve a permissão concedida pelo juiz. “A gente ficava junto quando tinha vontade”, declarou a mãe dos filhos de Gugu.
O apresentador morreu em novembro de 2019, aos 60 anos, após um acidente doméstico em Orlando, na Flórida, nos Estados Unidos.
As audiências agendadas para terça-feira (23) e quarta-feira (24) relacionadas ao caso do espólio de Gugu Liberato, que envolve a divisão dos bens entre os herdeiros, foram adiadas para o mês de junho. A decisão foi tomada pelo juiz da 9ª Vara de Família e Sucessões do foro central de São Paulo, visando garantir que todas as testemunhas sejam ouvidas.
Estavam programadas, para quarta-feira (24), as oitivas das testemunhas de Rose Miriam di Matteo, mãe dos três filhos do apresentador: João Augusto Liberato, de 21 anos, e as gêmeas Sofia e Marina Liberato, de 19.
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