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Belo paga dívida de R$ 7 milhões a Denilson após mais de 20 anos de briga judicial

Belo paga dívida de R$ 7 milhões a Denilson após mais de 20 anos de briga judicial

Foto: Reprodução

O cantor Belo pagou a dívida R$ 7 milhões a Denilson, após 22 anos de briga judicial. A novela da confusão ganhou um novo capítulo quando o ex-jogador pediu o bloqueio da premiação do artista na “Dança dos Famosos”, da TV Globo, para garantir o pagamento. A Justiça acolheu o pedido, penhorou a premiação e determinou outros bloqueios que complementaram o valor total.

O cantor, então, teria surpreendido ao quitar o que devia. A assessoria de Belo confirmou que o impasse foi “resolvido”. A disputa começou quando Denilson entrou na Justiça alegando que Belo havia quebrado um contrato ao deixar o grupo Soweto, do qual era vocalista, para seguir carreira solo, o ex-jogador tinha os direitos da banda.

Em 2021, a Justiça decidiu que as empresas que realizassem a venda de ingressos para shows de Belo deveriam depositar em juízo o valor arrecadado. A Ticket 360 disse ter arrecadado R$ 279.337,80 com a venda de 1832 ingressos para evento em São Paulo, no dia 31 de julho de 2021, mas não transferiu o dinheiro para Denilson justificando já ter pagado, de maneira antecipada (no dia 28 de junho), o valor do cachê.

Entenda a dívida de Belo com Denilson

Denílson comprou o grupo Soweto em 1999 e, pouco tempo depois, em 2000, processou o cantor por quebra de contrato, quando ele saiu da banda e optou por carreira solo.

Em 2004, Belo foi condenado a pagar R$ 388 mil ao ex-jogador. Contudo, o valor não havia sido quitado até este mês, acrescido de correção monetária. O cantor justificou o não pagamento alegando que não reconhecia Denílson como detentor dos direitos da banda e afirmando que nunca recebeu aporte financeiro do ex-jogador entre 1999 e 2000.

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Belo preso por tráfico de drogas

O que muitos não lembram é que Belo já se envolveu em outros problemas com a justiça. O cantor foi preso pela primeira vez em junho de 2002, por associação ao tráfico de drogas. Após ficar cinco dias foragido, ele se apresentou à Justiça e teve a prisão preventiva decretada.

Por meio de grampos de celulares autorizados pela Justiça, a polícia identificou conversas entre o cantor e Valdir Ferreira, o Vado, apontado como gerente do tráfico na favela do Jacarezinho, na zona norte do Rio. O traficante pedia R$ 11 mil para comprar um “tecido fino”, que, segundo os policiais, era um termo usado para se referir a cocaína. Em troca, daria um “tênis de marca AR”, que seria um fuzil AR-15.

Em 5 de novembro de 2004, Belo foi preso novamente em sua casa, no Recreio dos Bandeirantes, na zona oeste do Rio. Ele estava escondido em um quarto com paredes falsas após ter sido condenado a oito anos de prisão, em regime fechado, pelos crimes de tráfico e associação para o tráfico. A polícia levou 40 minutos para localizá-lo.

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