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“Som da Liberdade” se torna fenômeno nas bilheterias e arrecada US$ 180 milhões

Som da Liberdade se torna fenômeno nas bilheterias e arrecada US$ 180 milhões

Foto: Reprodução

O filme “Som da Liberdade” estreou recentemente nos cinemas brasileiros, trazendo consigo um histórico de sucesso e controvérsias. Esta produção, baseada na história real de Tim Ballard, um ex-agente do governo dos Estados Unidos que resgata crianças de redes de exploração, conquistou não apenas a atenção do público, mas também uma série de opiniões polarizadas.

Com um orçamento estimado em US$ 14,5 milhões, “Som da Liberdade” conseguiu arrecadar mais de US$ 180 milhões nas bilheterias americanas desde sua estreia, superando até mesmo blockbusters como “Indiana Jones e a Relíquia do Destino” e “‘Missão: Impossível – Acerto de contas Parte 1”. Este sucesso surpreendente nos cinemas dos Estados Unidos não passou despercebido e gerou debates intensos entre espectadores e figuras políticas.

A controvérsia em torno do filme surge principalmente de sua recepção dividida no espectro político americano. Ele encontrou apoio na direita política, que acredita que o filme dá voz a uma parte esquecida da classe trabalhadora americana, frequentemente ignorada pela elite de Hollywood. Por outro lado, a esquerda o vê como uma ferramenta de recrutamento da extrema direita, alegando que promove a teoria conspiratória QAnon, que acusa figuras de Hollywood e o Partido Democrata de participação em uma seita de pedófilos que sequestram crianças.

A distribuidora do filme, Angel Studios, nega qualquer envolvimento político ou relação com teorias conspiratórias. O presidente-executivo da Angel Studios, Neal Harmon, afirmou que “qualquer um que tenha visto o filme sabe que não é sobre teorias conspiratórias”.

Uma das figuras centrais da trama do filme, Tim Ballard, interpretado por Jim Caviezel, é também uma figura controversa. Ballard é acusado de assédio sexual durante as operações em que atuava infiltrado, de acordo com informações da revista “Vice”. Sete mulheres alegam que ele as coagia a compartilhar a cama ou tomar banho com ele como parte de suas operações.

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Apesar das polêmicas e divisões em torno do filme, ele se tornou uma causa notável para figuras da direita americana, incluindo Jordan Peterson, Ben Shapiro e até mesmo o ex-presidente Donald Trump, que o exibiu em seu clube de golfe.

Originalmente destinado a ser distribuído pelos estúdios 20th Century Fox, o filme teve seu acordo cancelado quando a Disney adquiriu a empresa em 2019. Os produtores conseguiram readquirir os direitos, que foram posteriormente adquiridos pela Angel Studios, especializada em produções independentes.

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