POLÊMICA

“A minha família não tem um bolsonarista”, vibra Bela Gil

Empresária e filha de Gilberto Gil comemorou o fato de ter uma família progressista

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16 de novembro de 2023
Portal GCMAIS

A empresária Bela Gil, de 34 anos, comemorou o fato de ter uma família progressista. “A nossa é um pouco fora do padrão no sentido de quantidade. É muita gente. A gente treta no sentido de que sabe como cada um é e respeita. A gente se sacaneia, a gente gosta de um debochezinho. É tudo na paz. A minha família não tem um bolsonarista, olha que alegria”, destacou a filha de Flora e Gilberto Gil.

“A minha família não tem um bolsonarista”, vibra Bela Gil
Foto: Ricardo Stuckert

A chef também comentou, além disso, sobre o fim do casamento de quase 20 anos com João Paulo Demasi. “Nossa história é muito maravilhosa. É muito linda. Ele é esse deus grego maravilhoso, fui atrás dele. Isso durou 19 anos. Ele é uma pessoa fundamental para minha vida. Se não fosse ele, eu não faria um terço do que eu fiz”, disse, analisando, ainda, a reação distinta dos dois.

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“O tempo do luto dos dois foi diferente. Eu tive que ter muita coragem para falar: ‘não é isso que eu quero’. Um dos motivos da separação foi a vontade de ir ao encontro de mim mesma. Eu estava com saudade de mim. Queria chegar em casa e não ter que compartilhar. Escolher o que vou comer. Foi um momento, a primeira vez na minha vida, que me coloquei à frente. Os meus desejos, a minha vontade. Mas é difícil”, assumiu Bela Gil.

O respeito e o carinho permanecem, assim, entre os dois. “Somos um ex-casal que se dá muito bem, a gente continua com uma parceria no trabalho, temos dois filhos. Acham que ele é milionário, coitado. Que ele é super-rico, potencial de pai. Eu falo: ‘Todas as mulheres que chegarem nele vão ter que me agradecer. Eu peguei um carvão bruto e lapidei, virou esse diamante’”, ponderou.

Bela Gil e seu ex, JP Demasi / Foto: Reprodução

Casamento aberto e femininismo de Bela Gil

Diante das mudanças do corpo após a maternidade, Bela Gil tem, dessa forma, um olhar generoso. “É uma padronização de rostos, é tudo igual. É um padrão eurocêntrico, e as pessoas querem estar lá e se sentir valorizadas. Não julgo a pessoa querer estar lá. Acho ruim ela ter que passar por um procedimento para chegar a isso. Acho uma tristeza. O meu peito caiu e murchou depois da amamentação. Para mim, é como se fosse uma tatuagem, é minha identidade, é minha história”, argumentou.

Se o assédio ao ex-marido cresceu, inclusive, com o fim do casamento, a influenciadora reage, além disso, com bom humor sobre, assim, as investidas. “Somos um ex-casal que se dá muito bem, a gente continua com uma parceria no trabalho, temos dois filhos. Acham que ele é milionário, coitado. Que ele é super-rico, potencial de pai. Eu falo: ‘Todas as mulheres que chegarem nele vão ter que me agradecer. Eu peguei um carvão bruto e lapidei, virou esse diamante’”, relatou.

Relação de respeito e liberdade

Com as críticas recebidas, inclusive, após expor que vivia uma relação aberta (sem exclusividade), Bela Gil, enfim, contextualizou. “Eu fui muito criticada. A minha relação com o JP foi por esse caminho de uma forma natural. Sou meio desprovida de posse, ciúme. Isso facilita bastante nesse lugar. Quando a pessoa está comigo, se ela está inteira, por amor, respeito, afeto, isso me satisfaz. Se viajou, quer sair, e eu não estou a fim, tudo bem. Ele sempre foi muito de festa, e eu, não. Essa abertura traz uma segurança muito forte para o casal”, disse.

“Sofri aquele corte no períneo, que afetou minha relação sexual. Não conseguia transar, foi praticamente um ano, doía muito. E eu entendia a necessidade de um ser humano de querer transar. Eu dizia: ‘Cara, não vai dar aqui, e você sabe que tem toda a liberdade de fazer a hora que você quiser, com quem você quiser, mas me deixa aqui, me respeita nesse momento’”, detalhou.

Bela Gil também assumiu, além disso, ter vivido uma paixão enquanto estava casada. “Vivi isso e fui muito feliz. A gente não conversava sobre isso. A gente preferia se isentar desse lugar. Porque ele é mais ciumento. Para ele, era mais difícil. Quando você ama muito uma pessoa, você faz concessões”, pontuou.

No entanto, a forma como ela enxerga a vida admite infinitas possibilidade. “Eu sempre prezei minha liberdade, mas, se ela chegava num lugar que atingia ele negativamente, eu preferia recuar. Porque eu amava ele. Ainda amo, mas de outro jeito”, concluiu.

As declarações foram dadas em entrevista assim, ao Desculpa Alguma Coisa.

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