Durante a prova do líder no BBB24, o participante Maycon Cosmer gerou polêmica ao sugerir um apelido para a perna amputada de Vinicius Rodrigues, atleta paralímpico que integra o elenco do reality. A declaração do cozinheiro escolar ocorreu na terça-feira (9), quando Maycon propôs dar um nome ao “cotinho” de Vinicius, referindo-se à sua perna amputada.

“Vamos colocar um apelido, um nome no cotinho? Vamos colocar um nome no cotinho? Não, vamos sim. Vamos sim. A gente pode colocar um apelido no cotinho? Colocar um nome nele?”, questionou Maycon a Vinicius durante a prova.

O atleta, no entanto, não participou da brincadeira proposta por Maycon.

Vinicius Rodrigues, de 19 anos, teve parte da perna esquerda amputada após um acidente de trânsito em Maringá, Paraná. A atleta paralímpica Terezinha Guilhermina o introduziu ao atletismo durante sua recuperação no hospital, e ele iniciou sua trajetória paralímpica em 2015.

A atitude de Maycon provocou indignação nas redes sociais, com muitos usuários criticando a falta de sensibilidade do participante. Ivan Baron, influenciador e ativista anticapacitista, destacou que a atitude de Maycon foi capacitista, caracterizando preconceito contra pessoas com deficiência. Ele enfatizou que o capacitismo é crime e não deve ser tolerado em rede nacional.

“Menos de 24 horas de programa, e o Maycon já foi capacitista duas vezes com o Vinicius, e independente se ele incomoda ou não, esse tipo de pergunta não se faz para uma pessoa amputada se você não tiver o mínimo de intimidade”, pontuou o influenciador em outra publicação. A repercussão do episódio indica a importância do debate sobre respeito e inclusão, especialmente em um programa de grande visibilidade como o BBB24.

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Prova do líder no BBB24 prejudica Vinicius e irrita público na web

Na mesma dinâmica do BBB24 em que Maycon falou sobre a perna de Vinicius, rendeu outras polêmicas nas redes sociais. Durante a transmissão ao vivo pela Globo, os telespectadores se depararam com um momento marcante: Vinicius Rodrigues, um medalhista paralímpico de 29 anos, teve que remover sua prótese na perna esquerda para enfrentar um circuito de obstáculos.

A falta de consideração à acessibilidade no jogo não só chamou a atenção de todos como também afetou diretamente o desempenho do participante, detentor do recorde mundial dos 100 metros rasos na classe T63 para atletas amputados acima do joelho. A reação nas redes sociais foi imediata, com usuários expressando sua preocupação com a equidade na competição.

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A primeira prova do líder não apenas deixou Vinicius em desvantagem, mas também gerou críticas pela falta de FairPlay, além de ressaltar a necessidade de provas pensadas com inclusão. “Ele é um atleta, existem mil maneiras de criar uma prova que seja justa para todos os participantes. Espero mudanças nas próximas etapas”, comentou Rômulo Carvalho no antigo Twitter, refletindo a insatisfação geral.

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