Luciano Huck fala sobre a convergência entre TV aberta e ambiente digital e a ascensão de figuras das redes sociais no programa dominical.
Luciano Huck abre alas para influenciadores em seu programa
Nas últimas semanas, os telespectadores do Domingão com Huck têm notado uma mudança significativa no palco do programa. Além das figuras conhecidas das novelas e outras personalidades midiáticas, influenciadores digitais têm conquistado espaço, trazendo uma dinâmica nova e inédita à atração. Com essa nova dinâmica, Luciano Huck abre alas para os influenciadores em seu programa.
Nomes como Blogueirinha, Gabb e outros têm ocupado um espaço que até então era exclusivo de artistas mais tradicionais, rompendo suas próprias bolhas das redes sociais e alcançando um público mais amplo. Luciano Huck, em uma entrevista à revista Quem, compartilhou insights sobre esse momento de convergência entre a televisão aberta e o ambiente digital.
Com uma audiência que ultrapassa os 30 milhões de pessoas todos os domingos, segundo dados da Kantar IBOPE Media, Huck destaca que nem sempre a responsabilidade de lançar tendências recai sobre ele. “Em alguns assuntos, somos a ponta de flecha. Em outros, quero que nos guiem. Eu vou atrás”, ressalta o apresentador de 52 anos, conhecido por contar as mais diversas histórias em seu programa dominical.
Huck enfatiza que, para um influenciador digital ganhar espaço no palco do Domingão, é essencial que ele tenha passado pelo crivo do público em seu próprio ambiente nativo das redes sociais. “Não tenho a pretensão de ser a ponta de lança no digital. Quero que o público decida quem é”, afirma.
Ele destaca um exemplo recente: Marcos Vinícius Vasconcelos, um auxiliar de logística de 20 anos, que ganhou destaque ao resgatar uma mãe e duas crianças de um carro durante uma enchente no Rio de Janeiro. “Quando aquilo viralizou, soube que esse jovem merecia ser aplaudido de pé”, recorda Huck.
O apresentador reforça sua postura em relação à presença de influenciadores e pessoas desconhecidas pela grande massa no programa, afirmando que quem estabelece o padrão não é ele, mas sim o público e as redes sociais. “Gosto de estar atento ao mundo. Sou uma pessoa conectada. Mas quem define a altura do sarrafo não sou eu, é o público, são as pessoas, são as redes sociais”, conclui.
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