A artista recebeu duras críticas por suposto desperdício de água, levando-a a apagar o conteúdo das redes sociais.
Juliana Didone faz vídeo sobre tragédia no Rio Grande do Sul e é criticada; entenda
A atriz Juliana Didone, conhecida por sua participação em uma das temporadas mais populares de Malhação, causou polêmica nas redes sociais ao publicar um vídeo sobre a tragédia no Rio Grande do Sul. No vídeo, ela aparece embaixo do chuveiro, simbolizando as chuvas na região Sul, enquanto recita um poema sobre a situação devastadora causada pelas enchentes. No entanto, a artista recebeu duras críticas por suposto desperdício de água, levando-a a apagar o conteúdo das redes sociais.
O vídeo viralizou e provocou reações negativas, especialmente no Twitter, onde usuários questionaram a escolha de Juliana em usar água enquanto muitas pessoas enfrentam escassez. Alguns comentários destacaram o contraste entre sua imagem como atriz famosa e sua atitude na publicação, considerada inadequada diante da gravidade da situação no estado atingido pelas chuvas.
Sobre a tragédia no Rio Grande do Sul
O Rio Grande do Sul sofreu com uma série de inundações e deslizamentos de terra devastadores a partir do final de abril de 2024, configurando a maior tragédia climática da história do estado. Até o dia 10 de maio, o número de óbitos confirmados já chegava a 116, com 146 pessoas ainda desaparecidas. Mais de 750 pessoas ficaram feridas e quase 400 mil foram deslocadas de suas casas.
As fortes chuvas, que atingiram 80% dos municípios gaúchos, causaram o transbordamento de rios, como o Jacuí, o Caí e o Taquari, inundando cidades e áreas rurais. As enxurradas provocaram deslizamentos de terra em diversas regiões, soterrando casas e pessoas. A tragédia causou danos materiais ainda em avaliação, mas o governo do estado estima que o custo da reconstrução pode chegar a R$ 19 bilhões.
As causas da tragédia são complexas e multifacetadas, mas especialistas apontam que as mudanças climáticas intensificaram os eventos extremos de chuva, aumentando a frequência e a severidade das inundações. Além disso, fatores como a ocupação irregular de áreas de risco e a falta de infraestrutura adequada também contribuíram para o impacto devastador do desastre.
A resposta ao desastre foi imediata, com a mobilização dos governos federal e estadual, das Forças Armadas e de diversas instituições de ajuda humanitária. O foco inicial foi no resgate das vítimas, na assistência aos desabrigados e na contenção dos danos. Na sequência, iniciou-se o processo de reconstrução das áreas afetadas, com a alocação de recursos para a reconstrução de casas, pontes e estradas, além da recuperação da infraestrutura básica.
A tragédia do Rio Grande do Sul serve como um alerta para os riscos das mudanças climáticas e da necessidade de implementar políticas públicas de adaptação e mitigação. É fundamental investir em infraestrutura resiliente, na preservação ambiental e na educação da população para o risco de desastres. O desastre também evidenciou a importância da solidariedade e da cooperação para superar os desafios e reconstruir as comunidades afetadas.
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