Gilberto Gil, um dos ícones da música brasileira, se despedirá dos palcos em 2025, mas seu legado continuará vivo para sempre
Gilberto Gil anuncia aposentadoria dos palcos após turnê em 2025
O cantor Gilberto Gil anunciou a aposentadoria dos palcos em 2025. A despedida dos shows foi confirmada pela assessoria de imprensa de Gil, na tarde deste sábado, 29.
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Gil, de 82 anos, deverá fazer apresentações no Brasil, Estados Unidos e Europa para depois, a exemplo do que já fez Milton Nascimento, continuar na música, mas longe dos shows.
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O cantor começou a carreira na Bahia, nos anos 1960. A partir de 1965, projetou-se para o Brasil por meio dos festivais de música. Ao lado de Caetano Veloso, Gal Costa, Tom Zé e Os Mutantes, foi um dos cérebros do Tropicalismo.
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Ao longo de mais de 50 anos de carreira, Gilberto Gil lançou discos fundamentais para música brasileira, entre eles, Expresso 2222, Refavela, Refazenda e Realce. Seu último trabalho com músicas inéditas, Ok, Ok, Ok, foi lançado em 2018.
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Gilberto Gil fala sobre uso da maconha
Gilberto Gil, que fez 82 anos na quarta-feira (26) falou sobre o uso de maconha. Na juventude, tinha vontade de “descobrir coisas”: “Um deles era as experiências com expansores de estados de consciência, então eu acho que estava de acordo, compatível com um momento da vida, a minha idade, o meu impulso daquele momento”, contou ele.
“Foi natural na minha vida que eu tivesse aqueles impulsos e desejos que me levavam àqueles hábitos e práticas”, continuou Gil, que confessou que a maconha não foi a única droga que ele experimentou: “Durante muitos anos experimentei a cannabis, o peiote, o ácido lisérgico, a ayahuasca, experimentei vários transformadores, expansores de consciência porque, afinal de contas, estavam na pauta. Eram coisas pautadas pelo meu povo, pela minha geração, pelos meus iguais, pelos meus colegas”, disse.
O cantor afirmou que segue fazendo uso da maconha, mas que está “cada vez menos frequente”. “Eu não tenho nenhum impulso, nenhuma vontade de forçar os processos de transformação da realidade através de situações mentais porque não tenho vontade disso, não tenho mais.”
“Não tenho inclusive energia suficiente para isso. As transformações de estado de consciência através de substâncias… É uma exigência, pelo menos pra mim, para minha pessoa e condição, é uma coisa de muita exigência física, exigência mental, então não tenho gosto, não tenho ímpeto e nem coragem pra fazer esses exercícios de expansão mental tão exigentes”, finalizou.
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