Otaviano Costa voltou para casa, na última sexta-feira (26), depois de um procedimento cirúrgico para corrigir um aneurisma da aorta, no último dia 10 de julho, no Hospital Sírio-Libanês, em São Paulo. Ele foi diagnosticado com aneurisma da aorta ascendente torácica, uma condição potencialmente fatal se não tratada a tempo. O apresentador esteve internado por 15 dias.

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Em entrevista ao Fantástico nesse domingo (28), Otaviano contou emocionado sobre a volta para a casa. “A primeira coisa que eu fiz foi… as meninas que trabalham aqui em casa colocaram uns balõezinhos lindos… Aí eu fui perto do meu piano ali e voltei… foi muito emocionante. E abracei as meninas todas, foi aquela farra. misto de emoção, reencontro, do sonho ou pesadelo que acabou”, relatou o apresentador.

Durante uma viagem à Buenos Aires, na Argentina, Otaviano sentiu uma dor na costa, no lado esquerdo. Em um vídeo nas redes sociais, ele contou mais detalhes. “Há mais ou menos 30 dias, a minha vida virou de cabeça para baixo. Eu estava ótimo de saúde, não tinha nenhum sintoma, mas tinha uma dorzinha que estava me incomodando aqui”, conta o apresentador.

Foi através de um ecocardiograma que o problema foi identificado a tempo. A aorta, que é a principal veia do corpo humano, sai do coração e atravessa o tórax e o abdômen. Ela é a responsável por enviar o sangue para o restante do corpo. Sendo assim, o aneurisma da aorta torácica ocorre quando há uma dilatação dessa artéria, aumentando o risco de ruptura devido ao enfraquecimento das suas paredes.

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Na entrevista, Otaviano explica que já tinha conhecimento sobre o problema na aorta, mas que após um tempo, negligenciou alguns cuidados. “A gente foi detectando qual a evolução dessa aorta. Dois anos, um ano e meio, fazia e tava tudo muito calmo. Só que aí eu fui deixando, eu passei me negligenciando, passei dois anos sem fazer o meu check up”, lembrou Otaviano.

A cirurgia do apresentador, descrita por especialistas como complexa, durou cerca de sete horas e exigiu que o apresentador ficasse três dias na Unidade de Terapia Intensiva (UTI) devido à gravidade. A cicatriz, marca causada pelo procedimento, foi exposta durante a conversa. “Essa é a porta da vida”, enfatizou Otaviano.

“É um cenário assustador, quando volta. Não é uma cirurgia simples. Foram oito horas, eram dois drenos com sangue saindo. […] Acho que foi as piores horas da minha vida”, relata a esposa Flávia Alessandra, que acompanhou Otaviano durante todo o período que ele esteve internado.

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