Rodrigo Faro está prestes a enfrentar um dos maiores desafios de sua carreira: dar vida a Silvio Santos nas telonas. O filme estreia em 12 de setembro, quase um mês após a morte do icônico apresentador, aos 93 anos, em São Paulo.

Em entrevista ao Portal Metrópoles, Faro falou sobre sua experiência e o contato com a família Abravanel durante o processo de produção. Ele revelou que, infelizmente, não conseguiu assistir ao filme ao lado de Silvio, mas mantém uma boa relação com as filhas do apresentador.

A produção, intitulada Silvio, remonta a história de vida do Dono do Baú, tendo como ponto central o famoso sequestro que mobilizou o Brasil. No longa, Silvio Santos é retratado como um habilidoso negociador, que vai além de seus limites para convencer o sequestrador, Fernando Dutra (interpretado por Johnnas Oliva), a se entregar. A trama também explora os arrependimentos e reflexões de Silvio sobre os erros cometidos ao longo da vida.

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“É quase como se ele fosse um herói naquele momento do sequestro. Mas um herói de carne e osso, com questões a resolver. Se fosse um filme sobre o Silvio nos palcos, qualquer imitador poderia fazê-lo. Colocar uma peruca, envelhecer o rosto, usar o microfone e subir no palco. Todo mundo conhece o Silvio dessa forma, mas ninguém o conhece naquela situação”, explicou Faro.

Para Faro, um dos momentos mais impactantes do filme ocorre quando Silvio diz ao sequestrador: “Eu não posso morrer, Fernando, eu não posso morrer”. Segundo o ator, essa frase resume muito sobre quem Silvio Santos era: alguém com pendências e muitos planos ainda por realizar.

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Rodrigo Faro interpreta Silvio nos cinemas 

 

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Faro adiantou que os fãs podem esperar um “herói de carne e osso, um pai amoroso e um Silvio que carrego no meu coração”. Ele também contou que a família Abravanel teve a oportunidade de assistir ao filme em uma sessão exclusiva pouco antes de Silvio ser internado com H1N1.

Embora não tenha realizado o sonho de receber o feedback direto de Silvio, Rodrigo comentou sobre sua vontade: “Eu adoraria encontrá-lo e perguntar: ‘E aí, Silvão? O que você achou? Cheguei perto? Consegui representar um pouco de quem você foi?’ Se ele dissesse: ‘Cara, você conseguiu’, isso já me faria muito feliz.”

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