MÚSICO

“Aprendi a viver a vida como se estivesse em um voo prestes a cair”, diz Waldonys

Na ocasião, ele era perguntado sobre o ânimo que sempre demonstra, com um sorriso no rosto

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18 de setembro de 2024
Portal GCMAIS

O acordeonista e cantor Waldonys diz que procura sempre acordar com alegria, disposto a aproveitar e viver a vida tanto quanto puder, como se estivesse em “um voo prestes a cair”. A declaração foi dada na manhã desta quarta-feira (18), em entrevista exclusiva à jornalista Katiúzia Rios, no programa Balanço Geral Ceará Manhã, da TV Cidade Fortaleza.

“Aprendi a viver a vida como se estivesse em um voo prestes a cair”, diz Waldonys
Foto: Reprodução

Ele, que também é piloto de acrobacias aéreas, diz já ter vivido situações de pane em que viu a morte de perto – o que orienta a comparação usada por ele. “Aprendi a viver como se estivesse em um voo prestes a cair. Mas é isso, a vida é isso, você não sabe que hora vai descer do vagão.”

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Na ocasião, ele era perguntado sobre o ânimo que sempre demonstra, com um sorriso no rosto. “Eu gosto muito de viver, aproveitar a vida. Porque eu quero que, quando a morte chegue pra mim, ela me encontre com vida, não sobrevivendo. E é interessante isso, porque a gente tem que agradecer e viver intensamente todo dia, porque nunca sabe quando vai ser o último.”

Luiz Gonzaga e Dominguinhos

Waldonys, durante a entrevista, também falou sobre o privilégio de ter sido apadrinhado por Luiz Gonzaga, que, junto com Dominguinhos, foi fundamental para abrir as portas para ele no cenário musical.

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“Mas como tudo na vida, tem dois lados, duas faces da moeda. O que aconteceu também, né, tinha o lado bom de ser afilhado de sr. Luiz Gonzaga, o privilégio, mas também tinham pessoas que diziam ‘ah, por mais que conquistasse as coisas, já está aí porque é afilhado, apadrinhado pelo…’ Então às vezes tinha que provar duas vezes mais, por conta que sempre vinha alguém pra dizer ‘ah, é por isso…’. É que nem uma vez, que vi Leandro Karnal dizer: ‘a sorte é a palavra que o preguiçoso dá pro esforço que ele não faz’.”

Início da carreira

Ele ainda falou sobre ter sido desencorajado por pessoas no mundo da música, no início da carreira, antes de se tornar sucesso nacional.

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“Teve pessoas que pisaram mesmo, de apagar um cigarro. Fui participar de um CD, que era Dominguinhos, Sivuca e Oswaldinho, esses três acordeonistas considero a Santíssima Trindade do acordeon no Brasil – tirando Luiz Gonzaga, que era o papa, né? Eram os mestres. Eles gravaram um CD, “Cada um Belisca um Pouco”, instrmental, e fui convidado pelo Dominguinhos pra participar, tocando ‘Nilopolitano’, música do Dominguinhos”, narra ele.

“Ao chegar lá, teve gente que me pegou no corredor da gravadora, no Rio de Janeiro, e disse: ‘olha, teu lugar não é aqui, não. Ainda não é a tua vez. O que tu tá fazendo aqui? Por que tu não vai embora?’ Imagina isso num menino, né. Pra entender uma porrada dessa… Eu fiquei muito… Mas engoli, guardei pra mim. E isso é perigoso, porque não pode deixar essa panela de pressão, vai ruminando… Foi super desagradável”, continua.

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Waldonys conta, no entanto, que chegou a reencontrar essa pessoa anos depois do início da carreira, quando já era sucesso nacional. A postura do artista, no entanto, não foi de buscar reparação pelo ocorrido ou “passar na cara”. “Parece chato, mas reencontrei pra ajudar. Encontrei um tempinho atrás, essa pessoa tava precisando de ajuda. Eu venho da teoria de que o mal não se paga com o mal, não é olho por olho, dente por dente. Se eu fosse fazer lembrando daquele negócio, revidar, eu ia estar me igualando a essa pessoa.”

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