A ex-BBB Alane Dias, conhecida por sua participação no Big Brother Brasil 24, gerou polêmica ao defender nas redes sociais que a tradicional castanha-do-pará deve manter o nome ligado ao estado do Pará. A discussão começou após o ator manauara Adanilo, durante uma participação no programa É de Casa, da TV Globo, se referir ao alimento como “castanha-da-Amazônia”. O comentário provocou reações imediatas, com internautas acusando Adanilo de xenofobia.
Alane, bailarina e modelo paraense, foi ao TikTok e ao X (antigo Twitter) reforçar sua opinião. “Não é ‘castanha-do-Brasil’, não é ‘castanha-da-Amazônia’, é muito simples: P – A – R – Á. Não é difícil falar Pará”, afirmou em um vídeo que rapidamente viralizou. No X, ela também perguntou aos seguidores: “Castanha do Pará é a minha favorita. E a de vocês?”
As declarações, no entanto, dividiram opiniões. Enquanto alguns apoiaram a ex-BBB, exaltando o orgulho regional, outros criticaram o tom adotado. “Tu fica chorando quando toma hate, mas fica incitando ódio no cara que é um orgulho para o Norte do Brasil”, escreveu um seguidor. Outro questionou a relevância da discussão: “Não importa se a castanha é do Pará ou da Amazônia. Na verdade, se existe nos dois estados, então é castanha dos dois estados.”
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Castanha Do Pará, Brasil ou Amazônia?
No exterior, a castanha é conhecida como Brazil nut (Castanha do Brasil, em tradução livre), nomenclatura oficial adotada também pelo Ministério da Agricultura brasileiro. Segundo uma publicação técnica do Ministério do Meio Ambiente, a castanha-do-brasil, também chamada de castanha-do-pará, castanha-da-terra e castanha-da-amazônia, é proveniente da Bertholletia excelsa, árvore típica da floresta amazônica.
A produção da castanha está concentrada em diversos estados da Amazônia Legal, como Pará, Amazonas, Acre e Rondônia, além de países vizinhos, como Bolívia e Peru. A denominação “castanha-do-pará”, embora amplamente usada, é apenas uma das várias formas de se referir ao alimento.
A discussão nas redes sociais, que envolve identidade cultural, orgulho regional e nomenclatura oficial, reforça as tensões sobre como elementos da biodiversidade brasileira são apropriados e denominados em diferentes contextos.
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