Mineira de Taiobeiras tem mais de 70 milhões de execuções no Spotify
Revelação da música pop, Marina Sena fala sobre processo criativo: “Sempre começo pelo refrão”
A cantora Marina Sena, um dos principais nomes da música pop contemporânea, falou sobre os desafios da carreira em entrevista exclusiva na TV aberta, nesta terça-feira (26). Mineira de Taiobeiras e com mais de 70 milhões de execuções no Spotify, a artista revelou que foi atacada pelos haters da internet logo que despontou na música. Por conta disso, ela cogitou a possibilidade de desistir da vida musical.
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“Fiquei muito mal. Nunca tinha vivido isso nessa proporção. Encontrar pessoas que me achavam esquisita, muito chamativa, isso sempre existiu, desde Taiobeiras. Gostava de dar uma provocada nessa realidade. Mas quando vem nessa proporção do viral fiquei assustada. Sou artista, não sou celebridade. Achei que não queria ocupar esse lugar. Depois achei que dava conta sim”, contou.
Marina Sena diz que, desde criança, sabia que gostaria de ser cantora e explicou o processo de criação das músicas: “Primeiro faço uma progressão no violão, algo simples […]. Vou brincando, deixando a melodia ir para onde ela quiser. Quando vejo que cheguei numa melodia impactante, que pode ser o refrão, eu corto e penso ‘já tenho o início’. Sempre começo pelo refrão, sem refrão a música não começa”, complementou.
Marina Sena
Marina Oliveira Sena nasceu em Taiobeiras, município no norte de Minas Gerais, no dia 26 de setembro de 1996. Ela iniciou sua carreira musical aos 18 anos, recebendo apoio de sua família desde o início, uma vez que cantava desde que era criança. Durante sua adolescência, foi considerada “a doida da cidade” (sic), mas quando se mudou para Montes Claros e começou a participar da banda A Outra Banda da Lua, projeto musical iniciado em 2015, percebeu que na verdade era artista. Ela participou da banda como vocalista durante 5 anos e se despediu com o EP Catapoeira.
Em 2019, juntamente com os músicos Baka e Marcelo Tofani, formou o grupo Rosa Neon, que se dissolveu em 2020, após a publicação do clipe de despedida “A Gente é Demais”. Em janeiro de 2021, iniciou sua carreira solo com o single “Me Toca”, lançado com apoio do selo musical Quadrilha, do rapper Djonga.
Em 19 de agosto do mesmo ano, lançou o seu primeiro álbum de estúdio, De Primeira, produzido por ela em parceria com o produtor musical Iuri Rio Branco. O álbum é uma mistura de samba, axé, dancehall, reggae e MPB, sendo aclamado pela crítica especializada.
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