Fernanda Passos, viúva de Erasmo Carlos, homenageou o artista com um relato emocionante e destacou os cuidados para preservar a privacidade do cantor, que faleceu após complicações de uma paniculite, uma inflamação em camadas de gordura abaixo da pele. “Nenenhô. Você sentiu a brisa do mar? A água gelada bater e levar nossos nomes? Você estava aonde? Comigo? Em mim? Na varanda, me olhando? Me sinaliza para eu não morrer de desespero. Do palco, você sempre queria saber onde eu estava sentada para olhar na minha direção. Estou desesperada, estou com medo de esquecer dos detalhes da gente, amor. Eu não queria que ninguém te visse, te tocasse, te encarasse assim. Mas eu deixei você me guiar e sua voz no meu ouvido: deixa para lá, meu bem. Finge que não ouviu, eu quero viver em paz. Eu só quero paz. Que orgulho da sua sabedoria. Você soube se preservar e eu quero manter te preservando”, refletiu.
>>>Siga o GCMAIS no Google Notícias<<<
Passos garantiu a eternidade das lembranças dos momentos vividos. “Meus 1,62 eram incapazes de fazer o que eu gostaria pelos seus 1,86. Mas eu me muni das minhas armas e fui. Minhas armas eram o meu amor incondicional por você e a música. Uma guerra assistida e solitária. Daqui a pouco, as pessoas vão retomar a vida, vão me esquecer e deixar de falar de você, mas eu vou continuar lutando”, concluiu.
>>>Acompanhe o GCMAIS no YouTube<<<