CULTURA

Marcos Lessa apresenta projeto musical com vários ritmos

Gravado em Fortaleza, projeto reúne canções da MPB, do axé, do pagode e do forró

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13 de outubro de 2023
Portal GCMAIS

O cantor e compositor Marcos Lessa lançou seu novo projeto musical, intitulado “Samba do Lessa”. O repertório abrange samba, axé, forró e outros ritmos. As gravações ocorreram em julho deste ano, em um restaurante na orla da capital cearense.

Marcos Lessa apresenta projeto musical com vários ritmos
Foto: Divulgação

“Muito feliz. O ‘Samba do Lessa’ é a junção do que temos cantado de melhor não só no samba, mas, também, no axé, na MPB, no pagode e forró”, celebrou Marcos Lessa.

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O “Samba do Lessa” conta com 35 faixas, que passeiam por composições de diversos artistas brasileiros, como Seu Jorge, Martinho da Vila e Beth Carvalho. Além disso, o projeto inclui seis músicas inéditas.

O surgimento do samba

O samba, presente como protagonista do novo trabalho de Marcos Lessa, surgiu no começo do século XX com influência da cultura africana no Brasil. Tem uma ligação, dessa forma, com as rodas de dança que os negros escravizados realizavam, assim, nos seus poucos momentos livres. Uma das danças mais praticadas, inclusive, era o lundu, que teria sido introduzida, por isso, em solo brasileiro pelos africanos trazidos da Angola.

Uma das variantes dessas rodas de dança era o samba de roda, um estilo musical que reunia africanos escravizados para praticar danças e capoeira.

Esse estilo musical surgiu na Bahia, em meados do século XIX, e foi, assim, um dos precursores do samba tradicional (conhecido como samba urbano carioca). O samba de roda também tem, além disso, uma ligação direta com as práticas rituais de culto aos orixás.

As práticas do samba de roda foram levadas ao Rio de Janeiro ao final do século XIX e começo do século XX. A abolição do trabalho escravo, anunciada em 1888, possibilitou que milhares de africanos e seus descendentes escravizados conquistassem sua liberdade. A nova condição e a falta de perspectivas fizeram com que muitos deles se mudassem para a capital do Brasil: a cidade do Rio de Janeiro.

Lá, muitos dos afro-brasileiros, libertos ou filhos deles, reuniram-se em bairros como Saúde, Gamboa, Cidade Nova e Estácio. Nesses locais, a figura das tias baianas se tornou extremamente importante para as comunidades de negros.

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