No ano que bateu o recorde de vitórias e conquistou o heptacampeonato mundial de Fórmula 1, Lewis Hamilton recebeu nesta quarta-feira (30) a notícia que receberá o título de Cavaleiro da Ordem do Império Britânico. O piloto da Mercedes, de 35 anos, agora poderá ser chamado de ‘Sir’ (senhor, em inglês).
O prêmio, que lembra os tempos medievais e leva o título de Sir, é concedido a um grupo seleto por uma realização excepcional em qualquer atividade. Na F-1, os britânicos Jackie Stewart, Stirling Moss, Frank Williams, Patrick Head e Jack Brabham já haviam conseguido tal honraria.
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“Lewis é um verdadeiro gigante do nosso esporte e sua influência é enorme dentro e fora de um carro. O que ele alcançou é fenomenal, com ainda mais por vir. Todos nós da Fórmula 1 o parabenizamos por este merecido reconhecimento de suas realizações”, disse o novo CEO da F-1, Stefano Domenicali.
Hamilton já havia recebido uma honraria do Império Britânico, em 2009, quando ainda era campeão da principal categoria do automobilismo. Apesar dos seus feitos nos anos seguintes, não entrou na lista dos agraciados com o título.
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Em 2020, Hamilton alcançou a marca de 95 vitórias na F-1 — o número anterior era de 91, de Michael Schumacher, que também tem o recorde de sete títulos mundiais. Mas mais do que seus feitos na pista, o piloto se posicionou politicamente em causas sociais. O britânico liderou o movimento pelo fim do racismo e cobrou dos policiais norte-americanos os assassinatos de George Floyd e Breonna Taylor.