Após o empate em zero a zero contra o Ceará no primeiro Clássico-Rei de 2021, Enderson Moreira falou sobre a atuação do Fortaleza e dos problemas que teve ao montar a escalação do time. Antes da partida, os jogadores fizeram apenas um treino para enfrentar o Vovô.
“Acho que a gente teve um domínio do primeiro tempo com as melhores oportunidades. Acho que no segundo tempo, o Ceará cresceu na proposta que eles têm de jogo, tiveram chances boas também, e mesmo a gente, outras, algumas no contra-ataque. A gente sabia que era um jogo bem complicado, principalmente pelo aspecto físico, porque a gente não teve nem como treinar mesmo esse grupo, que praticamente entrou hoje em campo. Só fizeram trabalho de recuperação. A gente não teve como se preparar especificamente para esse confronto”, avaliou Enderson Moreira.
“Mas eu acho que foi muito bom”, disse o técnico, sobre o futebol apresentado pelo Fortaleza. “O nível de competitividade alta, uma equipe que lutou, que disputou o jogo da melhor forma possível. É claro que o nosso objetivo sempre é vencer os jogos, mas se não deu para vencer, não vamos perder, eu acho que é um pontinho que pode fazer diferença lá na frente”.
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O treinador do Fortaleza foi questionado sobre a opção de não levar para a partida jogadores recém contratados, caso de Yago Pikachu e Daniel Guedes, por exemplo.
“Acho que o pessoal da imprensa e a torcida tem que entender que o jogador chega e ele precisa de um tempo pra poder se adaptar. Era muito prematuro a gente poder colocar alguns atletas hoje já em atividade. A gente tem que ter paciência. Tem todo um departamento físico e médico para que a gente possa não tomar decisões equivocadas”, concluiu Enderson.
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