Lista foi divulgada nesta terça-feira (6) pelo Comitê Paralímpico Brasileiro (CPB)
Cinco cearenses são convocados para os Jogos Paralímpicos de Tóquio
O Comitê Paralímpico Brasileiro (CPB) divulgou nesta terça-feira (6) a convocação da delegação que representará o Brasil Jogos Paralímpicos de Tóquio. Ao todo, são 253 integrantes, incluindo atletas sem deficiência como guias, calheiros, goleiros e timoneiro), além de comissão técnica, médica e administrativa, totalizando 422 pessoas. É a segunda maior do país na história do evento, superada apenas pela de 2016, no Rio de Janeiro (286), e a maior no exterior.
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Na lista, cinco cearenses: Francisco Jefferson de Lima (Atletismo), Eriton de Aquino Nascimento (Atletismo), Maciel de Sousa Santos (Bocha), David Andrade de Freitas (Tênis de Mesa) e Edenia Nogueira Garcia (Natação).
Edenia, Maciel e David ‘Brasilino’ estiveram nos Jogos Rio-2016 e partem para a segunda edição paralímpica. Já Eriton, que á atleta-guia, e Francisco Jefferson, que compete no arremesso de dardo, farão suas estreias em jogos paralímpicos.
Dos cinco cearenses, dois são da Capital: David e Eriton. Maciel é natural de Crateús. Edenia do Crato. E Francisco Jefferson é natural de Pindoretama e representa também a cidade de Cascavel.
Os Jogos Paralímpicos de Tóquio serão realizados entre os dias 24 de agosto a 5 de setembro.
O Brasil estará presente em 20 das 22 modalidades. As exceções são o basquete em cadeira de rodas e o rugby em cadeira de rodas. O atletismo é o esporte com maior representação brasileira: 64 nomes, três a mais que na Rio 2016. Inicialmente, seriam 54 atletas, mas na última sexta-feira (2), a atualização do ranking de alta performance do Comitê Paralímpico Internacional (IPC, sigla em inglês) garantiu mais dez vagas ao país.
Meta para Tóquio
A meta do CPB para Tóquio é manter o Brasil entre os dez primeiros do quadro de medalhas. Em 2016, quando o país sediou o evento, a delegação amealhou 72 medalhas (14 ouros, 29 pratas e 29 bronzes) e ficou na oitava colocação. Nos Jogos de Londres (Reino Unido), em 2012, a equipe brasileira foi a sétima mais bem colocada, com menos pódios (43), mas sete ouros conquistados a mais (21) que no Rio de Janeiro.
“Apesar de todo o impacto da pandemia, principalmente no início, pela insegurança sobre a realização dos Jogos, acredito que tenhamos conseguido levar aos atletas as melhores condições para que cheguem em Tóquio no melhor da performance. Acredito que eles estão superando os obstáculos impostos pela pandemia”, comentou o diretor-técnico do CPB, Alberto Martins.
Parte da delegação brasileira já embarca ao Japão na primeira semana de agosto para aclimatação de 14 modalidades (atletismo, bocha, canoagem, futebol de 5, goalball, halterofilismo, judô, natação, parabadminton, remo, tiro com arco, tênis de mesa, tênis em cadeira de rodas e vôlei sentado) em Hamamatsu. A cidade da província de Shizuoka fica a 260 quilômetros de Tóquio e abriga a maior colônia do Brasil no país asiático.
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“[A aclimatação] É importante pelo atleta já se sentir na competição. Seria complicado o atleta chegar muito em cima de um grande evento, até fisiologicamente. Ele precisa de um dia inteiro para cada uma hora de diferença no fuso. Então, é a importância de ir alguns dias antes para já se acostumar tanto com o fuso, como se ambientar com a magnitude dos Jogos”, explicou o campeão paralímpico do atletismo e vice-presidente do CPB, Yohansson Nascimento.
* Com informações da Agência Brasil
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