Ao todo, Ceará contou com cinco representantes nas paralimpíadas.
Paralimpíada chega ao fim: veja como foi a participação dos cearenses em Tóquio
Os Jogos Paralímpicos de Tóquio chegaram ao fim neste domingo (5) com uma participação histórica do Brasil. O País bateu o recorde de ouros (foram 22 ao todo), fechando sua participação em 7º lugar no ranking geral do quadro de medalhas, ratificando seu status de potência paralímpica.

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A competição contou com a participação de cinco representantes do Ceará em quatro modalidades diferentes: natação, bocha, atletismo e tênis de mesa. Apenas um deles conseguiu subir ao pódio: Maciel Santos, que faturou o bronze na classe BC2 paralímpica. Confira o balanço do desempenho dos cearenses:
Edênia Garcia (natação)

Edênia ficou em 8º na final dos 50 metros costas. Foto: CPB/Divulgação
Em sua 5ª participação em paralimpíadas, Edênia disputou apenas uma prova em Tóquio. Ela competiu na 50 metros costas na categoria S3 e passou bem pelas eliminatórias. Na final, terminou em 8º lugar. Edênia tinha se classificado para a prova dos 100 metros livres, mas optou por não disputar a prova. Aos 34 anos, Edênia tem no currículo três medalhas paralímpicas, sendo duas pratas e um bronze.
David Brasilino (tênis de mesa)

David avançou até a fase de oitavas de final. Foto: Arquivo Pessoal
Depois de passar pela fase classificatória, com a campanha de uma vitória e uma derrota, David Freitas, o Brasilino, avançou até a fase de oitavas de final da tênis de mesa, classe 3 (para cadeirantes), quando acabou superado pelo francês Florian Merrien por 3 sets a 0. As parciais foram de 11/6, 11/8 e 11/1. Essa foi a 2ª paralimpíada de David Freitas, que já havia competido na edição passada, em 2016, no Rio de Janeiro.
Maciel Santos (bocha)

Maciel conquistou o bronze. Foto: CPB/Divulgação
Depois de passar invicto na primeira fase, com três vitórias em três jogos, Maciel Santos passou bem pelas quartas de final e parou na semifinal, eliminado pelo japonês Sugimura Hidetaka. Na disputa do bronze, Maciel levou a melhor sobre o tailandês Worawut Saengampa por 4 a 3. Detalhe: o ponto de desempate no sacramentado no último arremesso, com o cronômetro quase zerado. Em três participações em Jogos Paralímpicos, Maciel, que é natural de Crateús, soma duas medalhas: um ouro (Londres-2012) e um bronze (Tóquio-2020).
Francisco Jefferson de Lima

Jefferson ficou em 5º no arremesso de dardo. Foto: Reprodução
Estreante em Paralimpíadas, Francisco Jefferson de Lima competiu no arremesso de dardo, na classe F44. Ficou perto do pódio, mas terminou a prova do atletismo em 5º lugar, com a marca de 56metros33cm. A medalha de ouro ficou com o indiano Sumit Sumit, com a marca de 68,55m, novo recorde mundial da categoria.
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Eriton Aquino (atleta-guia)

Tom (esquerda) foi um dos guias da maratonista Edilene. Foto: Reprodução
Eriton Aquino, o Tom, atuou como atleta-guia de Eline Boaventura na maratona de 42 quilômetros da categoria T11 (para deficientes visuais). Os dois cruzaram a linha de chegada em 7º lugar, com o tempo 3h26min32seg. Essa foi a segunda paralimpíada de Tom, que participou como atleta-guia dos Jogos Rio-2016.

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