A Assembleia Geral Extraordinária da Confederação Brasileira de Futebol (CBF) confirmou na tarde desta quarta-feira (29) a decisão do Comitê de Ética que afastou, por 21 meses, Rogério Caboclo da presidência da entidade. Todos os representantes das 27 federações estaduais presentes ao encontro votaram favoravelmente ao afastamento.
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“A Assembleia Geral da CBF decidiu com a responsabilidade que um caso dessa gravidade exige, dando a resposta aguardada por todos que integram o futebol e a sociedade brasileira. Devemos coibir com veemência qualquer tipo de discriminação ou de assédio”, declarou o presidente em exercício da entidade, Ednaldo Rodrigues.
Após o anúncio da decisão, a assessoria de imprensa de Caboclo emitiu nota na qual qualificou a punição como mais um capítulo do maior e único golpe efetivo deflagrado contra um presidente de entidade esportiva em atividade no Brasil.
“Quem acompanhou a votação, viu que estava evidente o constrangimento de vários dos presidentes de federações estaduais durante a votação”, declarou Cablobo por meio da nota.
Segundo o ex-presidente da CBF, muitos dos presentes estavam compromissados em votar a favor da absolvição, mas prevaleceu a coação que resultou em assinaturas de uma lista pedindo a renúncia do presidente legitimamente eleito.
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Caboclo foi punido após investigação e julgamento por meio do Comitê de Ética em processo no qual foi acusado de assédio sexual e moral por uma colaboradora da CBF.
Dessa forma, o presidente em exercício da CBF, Ednaldo Rodrigues, se mantém no cargo no período de afastamento de Rogério Caboclo.