Limite tem como objetivo preservar a saúde dos jogadores do impacto das boladas na cabeça
Berço do futebol, Inglaterra testa futebol com restrição de cabeçadas
A Inglaterra, país onde nasceu o futebol, experimenta limitar cabeçadas em campo. A partida-teste do que pode virar regra no futebol internacional foi realizada no último domingo de setembro (26), no estádio SpennymoorTown, um clube da sexta divisão inglesa.
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O limite de cabeçadas tem um objetivo: preservar a saúde dos jogadores do impacto das boladas na cabeça. O tema é discutido há tempos no Reino Unido e está associado à causa de problemas neurológicos.
Um relatório divulgado em 2019 pela Universidade de Glasgow apontou que jogadores de futebol têm mais do triplo de chance de morrer de doenças neurodegenerativas do que o restante da população.
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Outro dado de alerta é que cinco atletas da seleção campeã de 1966 tiveram quadro de demência. O diagnóstico médico de um dos jogadores mortos, que teve o cérebro doado para estudos, foi de que os danos eram tão severos e poderiam ter sido causados por pancadas intensas repetidas ao longo da vida.
Segundo a colunista da Folha de São Paulo, Marina Izidro, a Premier League recomenda que os jogadores façam apenas 10 jogadas de cabeça nos treinos semanais.
Já a Federação de Futebol da Inglaterra defende medidas preventivas para as cabeçadas em todos os níveis do futebol, inclusive em escolinhas, o que deixa os pais mais seguros.
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