O presidente do Ceará, Robinson de Castro, convocou uma coletiva de imprensa nesta segunda-feira (2) para falar, entre outros assuntos, da presença de jogadores do clube na festa promovida pelo cantor Wesley Safadão, no último sábado (30), no estacionamento da Arena Castelão, logo após a derrota do time por 1 a 0 para o Bragantino, pela 4ª rodada do Brasileirão.
>>>Siga o GCMAIS no Google Notícias<<<
Robinson de Castro fez questão de afirmar que a conduta foi desaprovada, merece “repúdio de todos”, inclusive dos demais jogadores do Ceará, que se “sentiram desrespeitados” por pelo menos quatro colegas de clube terem ido à festa: o meia Vina, o atacante Iury Castilho, o volante Richard e o lateral-direito Michel Macedo. “Ninguém aprovou (os jogadores na festa). Nem os colegas (demais jogadores). Não tem aprovação para isso. Juridicamente, poderiam ter saído? Poderiam. Não temos como exigir isso. Mas existem coisas que você faz na sua vida profissional que não precisa ter uma imposição jurídica. Isso se chama se profissionalismo. Faltou profissionalismo… nesse momento” , afirmou Robinson.
Presença de jogadores na festa expôs o elenco, diz presidente do Ceará
Leia também | Zagueiro Vitão, do Ferroviário, é o convidado do programa Camisa 8 desta segunda-feira (2)
O presidente do Ceará deu também sua visão pessoal sobre como recebeu a notícia de que os atletas estavam na festa. Para ele, “não era o momento”, tendo em vista toda a pressão que o clube vem passando por eliminações recentes e também pela proximidade de um jogo importante. Nesta terça-feira (3), o Alvinegro enfrenta o Deportivo La Guaira-VEN, às 21h30min, pela 4ª rodada da Copa Sul-Americana. “Terça-feira agora tem jogo, então, o correto seria eles terem ir descansar, pensando no jogo de terça-feira. O correto é não estar se expondo após uma derrota. Existe uma irritação muito grande do torcedor com o clube, com a instituição, com a a gestão, com os atletas, com alguns atletas mais ainda. Acaba expondo todo mundo, um colega que não estava naquela situação. Vai ter um jogo terça-feira, precisamos de apoio. Temos que evitar pressão para os que vão a campo. Acaba, de alguma forma, trazendo coisas negativas. Momento é de dar exemplo, de renúncia. Quem quer chegar lá tem que ter renúncia. Ninguém é campeão sem renúncia”, disparou.
>>>Acompanhe o GCMAIS no YouTube<<<
Por fim, Robinson afirmou que os atletas já se retrataram, pediram desculpas e assumiram o compromisso de não repetir atitudes como essa. “Do ponto de vista moral, ficou uma lição. Pisaram na bola. Já levaram o corretivo e vamos passar uma borracha nisso. No mínimo, a resposta que eles podem dar é no jogo desta terça-feira”, afirmou o dirigente.