EM CAMPO

Na véspera do Dia dos Pais, jogo do Vasco tem ação em prol do reconhecimento de paternidade

Jogadores entraram em campo com camisas sem nome

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13 de agosto de 2022
Portal GCMAIS

No jogo entre Vasco x Tombense deste sábado (13), os jogadores entraram em campo com uma camisa inscrita “XXXXX” no lugar dos seus nomes. A ação, realizada em parceria com a Defensoria Pública do Rio de Janeiro (DPRJ), acontece na véspera do Dia dos Pais para chamar a atenção para um problema que atinge milhares de crianças e adolescentes em todo o Brasil: a ausência do nome do pai em suas certidões de nascimento.

Na véspera do Dia dos Pais, jogo do Vasco tem ação em prol do reconhecimento de paternidade
Foto: Divulgação/Vasco

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No segundo tempo, os jogadores entraram com outra camisa, desta vez com os nomes dos seus pais ou de figuras paternas e a logomarca do projeto Minha Origem, Nossa História, desenvolvido pela Defensoria Pública do Rio para incentivar a parentalidade responsável. A iniciativa visa promover o reconhecimento voluntário da paternidade, a aproximação afetiva entre pais e filhos, com atendimento individualizado e sigiloso.

Também serão realizados dois mutirões para os torcedores que desejam fazer o reconhecimento de paternidade. No atendimento, será possível proceder o reconhecimento voluntário de paternidade biológica, tirar dúvidas, agendar o exame de DNA, nos casos que isso se fizer necessário, além de participar de oficina de educação em direitos sobre parentalidade responsável.

O primeiro mutirão ocorrerá no dia 27 de agosto no estádio de São Januário. O outro será no dia 3 de setembro, na Cidade de Deus. O atendimento será mediante inscrição. Os interessados precisam se inscrever previamente por meio desse link.

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Sem o nome do pai

Pesquisa divulgada pela Associação Nacional dos Registradores de Pessoas Naturais do Brasil (Arpen), no último mês de julho, revelou que dos 1.313.088 bebês nascidos no Brasil no primeiro semestre deste ano, 86.610 não têm o nome do pai na certidão de nascimento. O total de registros monoparentais cresceu 1,2% em cinco anos, em razão de múltiplos fatores.

O Vasco e a Defensoria Publica do Rio se juntaram para tentar mudar esse cenário e para que novas histórias surjam com os pais cada vez mais presentes.

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