O futuro do boxe olímpico depende de uma federação internacional confiável e com boa governança, destaca presidente do COI.
Dirigentes de boxe se articulam para manter a modalidade nos Jogos Olímpicos
O presidente do Comitê Olímpico Internacional (COI), Thomas Bach, já deixou público, em Paris, seu recado aos dirigentes do boxe que querem que seus atletas continuem disputando medalhas em Jogos.
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“O COI não organizará boxe em Los Angeles (sede da Olimpíada de 2028) sem um parceiro confiável. As federações nacionais precisam se organizar em uma federação internacional confiável com boa governança e respeitar todos os requisitos”, afirmou Bach.
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Nos Jogos de Tóquio, em 2021, e em Paris-2024, a organização do torneio de boxe ficou a cargo do COI depois de a Associação Internacional de Boxe (IBA) ser banida do movimento olímpico.
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Sob esse cenário, a World Boxing busca expandir sua base de filiado para 50 federações nacionais ou mais nas próximas semanas. O presidente da entidade criada há pouco tempo, Boris Van Der Vorst, afirmou que a World Boxing conta com 37 membros, incluindo a maioria das principais federações ocidentais.
Van Der Vorst passou os Jogos de Paris-2024 conversando com líderes do boxe e dirigentes de federações. “Há apenas uma razão para ingressar (na World Boxing) e é para salvar nosso esporte”, disse Van Der Vorst.
O boxe estreou nos Jogos Olímpicos em St. Louis-1904 e só não foi disputado na edição de Estocolmo-1912, pois a lei sueca proibia o esporte na época. As mulheres competem no boxe desde Londres-2012.
Cinco anos após ser banida do movimento olímpico, a IBA voltou aos holofotes nos Jogos de Paris por sua posição em relação às boxeadoras Imane Khelif e Lin Yu-ting, afirmando que ambas foram reprovadas em obscuros testes de elegibilidade para as disputas femininas no Campeonato Mundial de 2023. Khelif e Lin ganharam as medalhas de ouro na Olimpíada de Paris.
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Fonte: Estadão
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