Medite agora com a Palavra de Deus.
Leia o Evangelho do Dia desta sexta-feira (15/09): João 19, 25-27
A seguir, confira o Evangelho do Dia e medite com as palavras do Santo Padre Papa Francisco.
PRIMEIRA LEITURA
Leitura da Carta aos Hebreus 5, 7-9
Cristo, nos dias de sua vida terrestre,
dirigiu preces e súplicas,
com forte clamor e lágrimas,
àquele que era capaz de salvá-lo da morte.
E foi atendido, por causa de sua entrega a Deus.
Mesmo sendo Filho,
aprendeu o que significa a obediência a Deus
por aquilo que ele sofreu.
Mas, na consumação de sua vida,
tornou-se causa de salvação eterna
para todos os que lhe obedecem.
EVANGELHO DO DIA
Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo João 19, 25-27
Naquele tempo,
perto da cruz de Jesus, estavam de pé
a sua mãe, a irmã da sua mãe, Maria de Cléofas,
e Maria Madalena.
Jesus, ao ver sua mãe
e, ao lado dela, o discípulo que ele amava,
disse à mãe:
“Mulher, este é o teu filho”.
Depois disse ao discípulo:
“Esta é a tua mãe”.
Daquela hora em diante,
o discípulo a acolheu consigo.
PALAVRAS DO SANTO PADRE
O sofrimento do Filho moribundo, que tomava sobre Si os pecados e as tribulações da humanidade, trespassou-A também a Ela. Jesus dilacerado na carne, Homem das dores desfigurado pelo mal (cf. Is 53, 3); Maria, dilacerada na alma, Mãe compassiva que recolhe as nossas lágrimas e ao mesmo tempo nos consola, indicando-nos em Cristo a vitória definitiva.
E, junto da cruz, Nossa Senhora das Dores simplesmente permanece. Está ao pé da cruz; não foge, não tenta salvar-Se a Si mesma, não usa artifícios humanos nem anestésicos espirituais para escapar da dor. Esta é a prova da compaixão: ficar junto da cruz. Ficar com o rosto marcado pelas lágrimas, mas com a fé de quem sabe que, no seu Filho, Deus transforma o sofrimento e vence a morte.E também nós, olhando para a Virgem Mãe Dolorosa, nos abrimos a uma fé que se torna compaixão, que se torna partilha de vida com quem está ferido, quem sofre e quem é constrangido a carregar aos ombros pesadas cruzes. Uma fé que não se fica pelo abstrato, mas faz-nos entrar na carne e nos torna solidários com os necessitados. Esta fé, ao estilo de Deus, humilde e silenciosamente levanta o sofrimento do mundo e irriga os sulcos da história com a salvação. (Homilia em Šaštín, Eslováquia, 15 de setembro de 2021).
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