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Leia o Evangelho do Dia desta segunda-feira (18/09): Lucas 7,1-10

Leia o Evangelho do Dia

Foto: Reprodução

A seguir, confira o Evangelho do Dia e medite com as palavras do Santo Padre Papa Francisco.

PRIMEIRA LEITURA

Leitura da Primeira Carta de São Paulo a Timóteo 2,1-8

Caríssimo,

antes de tudo,

recomendo que se façam preces e orações,
súplicas e ações de graças,
por todos os homens;

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pelos que governam

e por todos que ocupam altos cargos,
a fim de que possamos

levar uma vida tranquila e serena,

com toda piedade e dignidade.

Isto é bom e agradável a Deus, nosso Salvador;

ele quer que todos os homens sejam salvos
e cheguem ao conhecimento da verdade.

Pois há um só Deus,
e um só mediador entre Deus e os homens:
o homem Cristo Jesus,

que se entregou em resgate por todos.

Este é o testemunho

dado no tempo estabelecido por Deus,

e para este testemunho
eu fui designado pregador e apóstolo,
e — falo a verdade, não minto —
mestre das nações pagãs na fé e na verdade.

Quero, portanto, que em todo lugar
os homens façam a oração,
erguendo mãos santas,

sem ira e sem discussões.

EVANGELHO DO DIA

Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo Lucas 7,1-10

Naquele tempo,

quando acabou de falar ao povo que o escutava,
Jesus entrou em Cafarnaum.

Havia lá um oficial romano
que tinha um empregado a quem estimava muito,
e que estava doente, à beira da morte.

O oficial ouviu falar de Jesus
e enviou alguns anciãos dos judeus,
para pedirem

que Jesus viesse salvar seu empregado.

Chegando onde Jesus estava,
pediram-lhe com insistência:
“O oficial merece que lhe faças este favor,

porque ele estima o nosso povo.
Ele até nos construiu uma sinagoga”.

Então Jesus pôs-se a caminho com eles.
Porém, quando já estava perto da casa,
o oficial mandou alguns amigos dizerem a Jesus:
“Senhor, não te incomodes,
pois não sou digno de que entres em minha casa.

Nem mesmo me achei digno
de ir pessoalmente ao teu encontro.
Mas ordena com a tua palavra,
e o meu empregado ficará curado.

Eu também estou debaixo de autoridade,
mas tenho soldados que obedecem às minhas ordens.
Se ordeno a um :

‘Vai!’, ele vai;
e a outro: ‘Vem!’, ele vem;
e ao meu empregado ‘Faze isto!’, e ele o faz”.

Ouvindo isso, Jesus ficou admirado.
Virou-se para a multidão que o seguia,

e disse:
“Eu vos declaro que nem mesmo em Israel
encontrei tamanha fé”.

Os mensageiros voltaram para a casa do oficial
e encontraram o empregado em perfeita saúde.

PALAVRAS DO SANTO PADRE

O Evangelho de hoje nos fala de serviço, mostrando-nos dois servos, de quem podemos tirar lições valiosas: o servo do centurião, que é curado por Jesus, e o próprio centurião, ao serviço do Imperador. As palavras que manda dizer a Jesus – para não vir a sua casa –, para além de surpreendentes, são muitas vezes o oposto das nossas orações: «Não Te incomodes, Senhor, pois não sou digno de que entres debaixo do meu teto» (Lc 7, 6); «nem me julguei digno de ir ter contigo» (v. 7); «também eu tenho os meus superiores a quem devo obediência» (v. 8). Jesus fica admirado com tais palavras. Impressiona-Lhe a grande humildade do centurião, a sua mansidão. (…) 

O centurião, confrontado com o problema que o afligia, teria podido fazer alvoroço pretendendo ser ouvido, fazendo valer a sua autoridade; teria podido convencer com insistência e até forçar Jesus a deslocar-se a casa dele. Em vez disso, faz-se pequeno, discreto, manso, não levanta a voz nem quer incomodar. Comporta-se – talvez sem o saber – segundo o estilo de Deus, que é «manso e humilde de coração» (Mt 11, 29).

Com efeito Deus, que é amor, leva o seu amor até ao ponto de nos servir: conosco é paciente, benévolo, sempre disponível e bem disposto, sofre com os nossos erros e procura o caminho para nos ajudar a tornar-nos melhores. Manso e humilde são também os traços do serviço cristão, que é imitar Deus servindo os outros: acolhendo-os com amor paciente, sem nos cansarmos de os compreender, fazendo com que se sintam bem-vindos a casa, à comunidade eclesial, onde o maior não é quem manda, mas quem serve (cf. Lc 22, 26). (Homilia no Jubileu dos Diáconos, 29 de maio de 2016).

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