Medite agora com a Palavra de Deus.
Leia o Evangelho do Dia de hoje, terça-feira (07/11): Lucas 14,15-24
A seguir, confira o Evangelho do Dia e medite com as palavras do Santo Padre Papa Francisco.
PRIMEIRA LEITURA
Leitura da Carta de São Paulo aos Romanos
12,5-16a
Irmãos,
nós, embora muitos,
somos em Cristo um só corpo
e, todos membros uns dos outros.
Temos dons diferentes,
de acordo com a graça dada a cada um de nós:
se é a profecia, exerçamo-la em harmonia com a fé;
se é o serviço, pratiquemos o serviço;
se é o dom de ensinar, consagremo-nos ao ensino;
se é o dom de exortar, exortemos.
Quem distribui donativos, faça-o com simplicidade;
quem preside, presida com solicitude;
quem se dedica a obras de misericórdia,
faça-o com alegria.
O amor seja sincero.
Detestai o mal, apegai-vos ao bem.
Que o amor fraterno vos una uns aos outros
com terna afeição,
prevenindo-vos com atenções recíprocas.
Sede zelosos e diligentes,
fervorosos de espírito,
servindo sempre ao Senhor,
alegres por causa da esperança,
fortes nas tribulações,
perseverantes na oração.
Socorrei os santos em suas necessidades,
persisti na prática da hospitalidade.
Abençoai os que vos perseguem,
abençoai e não amaldiçoeis.
Alegrai-vos com os que se alegram,
chorai com os que choram.
Mantende um bom entendimento uns com os outros;
não vos deixeis levar pelo gosto de grandeza,
mas acomodai-vos às coisas humildes.
EVANGELHO DO DIA
Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo Lucas 14,15-24
Naquele tempo,
um homem que estava à mesa,
disse a Jesus:
“Feliz aquele que come o pão no Reino de Deus!”
Jesus respondeu:
“Um homem deu um grande banquete
e convidou muitas pessoas.
Na hora do banquete, mandou seu empregado
dizer aos convidados:
‘Vinde, pois tudo está pronto’.
Mas todos, um a um, começaram a dar desculpas.
O primeiro disse:
‘Comprei um campo, e preciso ir vê-lo.
Peço-te que aceites minhas desculpas’.
Um outro disse:
‘Comprei cinco juntas de bois,
e vou experimentá-las.
Peço-te que aceites minhas desculpas’.
Um terceiro disse:
‘Acabo de me casar e, por isso, não posso ir’.
O empregado voltou e contou tudo ao patrão.
Então o dono da casa ficou muito zangado
e disse ao empregado:
‘Sai depressa pelas praças e ruas da cidade.
Traze para cá os pobres,
os aleijados, os cegos e os coxos’.
O empregado disse:
‘Senhor, o que tu mandaste fazer foi feito,
e ainda há lugar’.
O patrão disse ao empregado:
‘Sai pelas estradas e atalhos,
e obriga as pessoas a virem aqui,
para que minha casa fique cheia’.
Pois eu vos digo:
nenhum daqueles que foram convidados
provará do meu banquete'”.
PALAVRAS DO SANTO PADRE SOBRE O EVANGELHO DO DIA
Se o convite tivesse sido, por exemplo: ” “Vinde, que tenho dois ou três amigos negociantes que virão de outro país, podemos fazer algum negócio juntos”, certamente ninguém teria se recusado. Mas o que os assustou foi a gratuidade. Ser um como os outros, aí… Exatamente o egoísmo, estar no centro de tudo… É tão difícil ouvir a voz de Jesus, a voz de Deus, quando a pessoa pensa só em si mesma: não tem horizonte, porque o horizonte é ela mesma. E por trás disso há outra coisa, mais profunda: há o medo da gratuidade. Por trás disso, tem outra coisa, mais profunda: há o medo da gratuidade. Temos medo da gratuidade de Deus. É tão grande que nos assusta. […] Estamos mais seguros em nossos pecados, em nossas limitações, mas estamos em casa; sair de nossa casa para ir ao convite de Deus, à casa de Deus, com outros? Não. Eu tenho medo. E todos nós, cristãos, temos esse medo: escondido, por dentro… mas não muito. Católicos, mas não muito. Confiantes no Senhor, mas não demais. Esse “mas não muito” marca nossa vida, nos torna pequenos … (Homilia na Capela da Casa Santa Marta, 4 de novembro de 2014)
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