A seguir, confira o Evangelho do Dia e medite com as palavras do Santo Padre Papa Francisco.
PRIMEIRA LEITURA
Leitura do Livro do Profeta Isaías 62,11-12
Eis que o Senhor fez-se ouvir
até as extremidades da terra:
“Dizei à cidade de Sião:
Eis que está chegando o teu salvador,
com a recompensa já em suas mãos
e o prêmio à sua disposição.
O povo será chamado Povo santo,
os Resgatados do Senhor;
e tu terás por nome Desejada,
Cidade-não-abandonada”.
Segunda leitura
Leitura da Carta de São Paulo a Tito 3,4-7
Caríssimo:
Manifestou-se a bondade de Deus, nosso Salvador,
e o seu amor pelos homens:
Ele salvou-nos, não por causa dos atos de justiça
que tivéssemos praticado, mas por sua misericórdia,
quando renascemos e fomos renovados no batismo
pelo Espírito Santo,
que ele derramou abundantemente sobre nós
por meio de nosso Salvador Jesus Cristo.
Justificados assim pela sua graça,
nos tornamos na esperança herdeiros da vida eterna.
EVANGELHO DO DIA
Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo Lucas 2,15-20
Quando os anjos se afastaram, voltando para o céu,
os pastores disseram entre si:
“Vamos a Belém ver este acontecimento
que o Senhor nos revelou”.
Os pastores foram às pressas a Belém
e encontraram Maria e José,
e o recém-nascido deitado na manjedoura.
Tendo-o visto,
contaram o que lhes fora dito sobre o menino.
E todos os que ouviram os pastores ficaram maravilhados
com aquilo que contavam.
Quanto a Maria, guardava todos esses fatos
e meditava sobre eles em seu coração.
Os pastores voltaram, glorificando e louvando a Deus
por tudo o que tinham visto e ouvido,
conforme lhes tinha sido dito.
PALAVRAS DO SANTO PADRE SOBRE O EVANGELHO DO DIA
Receber o batismo era sinal externo e visível da conversão de quantos ouviam a sua pregação e decidiam fazer penitência. Aquele batismo ocorria com a imersão no Jordão, na água, mas era inútil, era apenas um sinal e era inútil, quando não havia a disponibilidade de se arrepender e mudar a vida. A conversão supõe a dor pelos pecados cometidos, o desejo de se livrar deles, o propósito de os excluir para sempre da própria vida. Para excluir o pecado, é necessário rejeitar também tudo o que está ligado a ele, as situações relacionadas com o pecado, ou seja, é preciso recusar a mentalidade mundana, o apreço excessivo pelas comodidades, o apreço excessivo pelo prazer, pelo bem-estar, pelas riquezas. O exemplo deste desapego vem-nos mais uma vez do Evangelho de hoje, na figura de João Batista: um homem austero, que renuncia ao supérfluo e procura o essencial. O abandono das comodidades e da mentalidade mundana não é um fim em si mesmo, não é uma ascese somente para fazer penitência: o cristão não é um “faquir”, mas visa a consecução de algo maior, ou seja, o reino de Deus, a comunhão com Deus, a amizade com Deus. (Angelus de 6 de dezembro de 2020)
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