Medite agora com a Palavra de Deus.
Leia o Evangelho do Dia de hoje, domingo (04/02): Marcos 1,29-39
A seguir, confira o Evangelho do Dia e medite com as palavras do Santo Padre Papa Francisco.
PRIMEIRA LEITURA
Primeira Leitura
Leitura do Livro de Jó 7,1-4.6-7
Jó disse:
“Não é acaso uma luta a vida do homem sobre a terra?
Seus dias não são como dias de um mercenário?
Como um escravo suspira pela sombra,
como um assalariado aguarda sua paga,
assim tive por ganho meses de decepção,
e couberam-me noites de sofrimento.
Se me deito, penso:
Quando poderei levantar-me?
E, ao amanhecer, espero novamente a tarde
e me encho de sofrimentos até ao anoitecer.
Meus dias correm mais rápido do que a lançadeira do tear
e se consomem sem esperança.
Lembra-te de que minha vida é apenas um sopro
e meus olhos não voltarão a ver a felicidade!
Segunda Leitura
Leitura da Primeira Carta de São Paulo aos Coríntios
9,16-19.22-23
Irmãos:
Pregar o evangelho não é para mim motivo de glória.
É antes uma necessidade para mim, uma imposição.
Ai de mim se eu não pregar o evangelho!
Se eu exercesse minha função de pregador
por iniciativa própria,
eu teria direito a salário.
Mas, como a iniciativa não é minha,
trata-se de um encargo que me foi confiado.
Em que consiste então o meu salário?
Em pregar o evangelho, oferecendo-o de graça,
sem usar os direitos que o evangelho me dá.
Assim, livre em relação a todos,
eu me tornei escravo de todos,
a fim de ganhar o maior número possível.
Com os fracos, eu me fiz fraco,
para ganhar os fracos.
Com todos, eu me fiz tudo,
para certamente salvar alguns.
Por causa do evangelho eu faço tudo,
para ter parte nele.
EVANGELHO DO DIA
Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo Marcos 1,29-39
Naquele tempo,
Jesus saiu da sinagoga
e foi, com Tiago e João, para a casa de Simão e André.
A sogra de Simão estava de cama, com febre,
e eles logo contaram a Jesus.
E ele se aproximou, segurou sua mão
e ajudou-a a levantar-se.
Então, a febre desapareceu;
e ela começou a servi-los.
À tarde, depois do pôr do sol,
levaram a Jesus todos os doentes
e os possuídos pelo demônio.
A cidade inteira se reuniu em frente da casa.
Jesus curou muitas pessoas de diversas doenças
e expulsou muitos demônios.
E não deixava que os demônios falassem,
pois sabiam quem ele era.
De madrugada, quando ainda estava escuro,
Jesus se levantou e foi rezar num lugar deserto.
Simão e seus companheiros foram à procura de Jesus.
Quando o encontraram, disseram:
“Todos estão te procurando”.
Jesus respondeu:
“Vamos a outros lugares, às aldeias da redondeza!
Devo pregar também ali,
pois foi para isso que eu vim”.
E andava por toda a Galileia,
pregando em suas sinagogas
e expulsando os demônios.
PALAVRAS DO SANTO PADRE SOBRE O EVANGELHO DO DIA
O Evangelho de hoje (cf. Mc 1, 29-39) apresenta a cura, por parte de Jesus, da sogra de Pedro e depois de muitos outros doentes e de pessoas que sofrem, que o rodeiam. A da sogra de Pedro é a primeira cura de ordem física narrada por Marcos: a mulher estava de cama com febre; a atitude e o gesto de Jesus em relação a ela são emblemáticos: «Aproximando-se dela, tomou-a pela mão e levantou-a» (v. 31), observa o Evangelista. Há muita docilidade neste gesto simples, que parece quase natural: «A febre deixou-a e ela pôs-se a servi-los» (ibidem). O poder curativo de Jesus não encontra resistência alguma; e a pessoa curada retoma a sua vida normal, pensando imediatamente nos outros e não em si mesma – e isto é significativo, é sinal de verdadeira “saúde”! […] Inclinar-se para levantar o outro. Não esqueçamos que o único modo lícito de olhar para uma pessoa de cima para baixo é quando estendemos a mão para a ajudar a levantar-se. O único! E foi esta a missão que Jesus confiou à Igreja. O Filho de Deus manifesta o seu Senhorio não “de cima para baixo”, não à distância, mas debruçando-se, estendendo a mão; manifesta o seu Senhorio na proximidade, na ternura e na compaixão. Proximidade, ternura e compaixão são o estilo de Deus. […] O Evangelho de hoje recorda-nos também que esta compaixão mergulha as raízes na relação íntima com o Pai. Por quê? Antes da aurora e depois do pôr do sol, Jesus afastava-se e ficava a sós para rezar (cf. v. 35). Disto hauria forças para cumprir o seu ministério, pregando e curando. (Angelus de 7 de fevereiro de 2021)
Reflexões sobre o Evangelho do Dia
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