Medite agora com a Palavra de Deus.
Leia o Evangelho do Dia de hoje, terça-feira (12/03): João 5,1-16
A seguir, confira o Evangelho do Dia e medite com as palavras do Santo Padre Papa Francisco.
PRIMEIRA LEITURA
Leitura da Profecia de Ezequiel
47,1-9.12
Naqueles dias,
o anjo fez-me voltar até a entrada do Templo
e eis que saia água da sua parte subterrânea
na direção leste,
porque o Templo estava voltado para o oriente;
a água corria do lado direito do Templo,
a sul do altar.
Ele fez-me sair pela porta que dá para o norte,
e fez-me dar uma volta por fora,
até à porta que dá para o leste,
onde eu vi a água jorrando do lado direito.
Quando o homem saiu na direção leste,
tendo uma corda de medir na mão,
mediu quinhentos metros
e fez-me atravessar a água:
ela chegava-me aos tornozelos.
Mediu outros quinhentos metros
e fez-me atravessar a água:
ela chegava-me aos joelhos.
Mediu mais quinhentos metros
e me fez-me atravessar a água:
ela chegava-me à cintura.
Mediu mais quinhentos metros,
e era um rio que eu não podia atravessar.
Porque as águas haviam crescido tanto,
que se tornaram um rio impossível de atravessar,
a não ser a nado.
Ele me disse:
“Viste, filho do homem?”
Depois fez-me caminhar de volta pela margem do rio.
Voltando, eu vi junto à margem muitas árvores,
de um e de outro lado do rio.
Então ele me disse:
“Estas águas correm para a região oriental,
descem para o vale do Jordão,
desembocam nas águas salgadas do mar,
e elas se tornarão saudáveis.
Onde o rio chegar,
todos os animais que ali se movem poderão viver.
Haverá peixes em quantidade,
pois ali desembocam as águas que trazem saúde;
e haverá vida onde chegar o rio.
Nas margens junto ao rio,
de ambos os lados,
crescerá toda espécie de árvores frutíferas;
suas folhas não murcharão
e seus frutos jamais se acabarão:
cada mês darão novos frutos,
pois as águas que banham as árvores saem do santuário.
Seus frutos servirão de alimento
e suas folhas serão remédio”.
EVANGELHO DO DIA
Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo João
5,1-16
Houve uma festa dos judeus,
e Jesus foi a Jerusalém.
Existe em Jerusalém,
perto da porta das Ovelhas,
uma piscina com cinco pórticos,
chamada Betesda em hebraico.
Muitos doentes ficavam ali deitados
– cegos, coxos e paralíticos -.
De fato, um anjo descia, de vez em quando,
e movimentava a água da piscina,
e o primeiro doente que aí entrasse,
depois do borbulhar da água,
ficava curado de qualquer doença que tivesse.
Aí se encontrava um homem,
que estava doente havia trinta e oito anos.
Jesus viu o homem deitado
e sabendo que estava doente há tanto tempo, disse-lhe:
“Queres ficar curado?”
O doente respondeu:
“Senhor, não tenho ninguém que me leve à piscina,
quando a água é agitada.
Quando estou chegando,
outro entra na minha frente”.
Jesus disse:
“Levanta-te, pega na tua cama e anda”.
No mesmo instante,
o homem ficou curado,
pegou na sua cama e começou a andar.
Ora, esse dia era um sábado.
Por isso,
os judeus disseram ao homem que tinha sido curado:
“É sábado!
Não te é permitido carregar tua cama”.
Ele respondeu-lhes:
“Aquele que me curou disse:
‘Pega tua cama e anda’ “.
Então lhe perguntaram:
“Quem é que te disse:
‘Pega tua cama e anda?’ ”
O homem que tinha sido curado não sabia quem fora,
pois Jesus se tinha afastado da multidão
que se encontrava naquele lugar.
Mais tarde, Jesus encontrou o homem no Templo
e lhe disse:
“Eis que estás curado.
Não voltes a pecar,
para que não te aconteça coisa pior”.
Então o homem saiu
e contou aos judeus
que tinha sido Jesus quem o havia curado.
Por isso, os judeus começaram a perseguir Jesus,
porque fazia tais coisas em dia de sábado.
PALAVRAS DO SANTO PADRE SOBRE O EVANGELHO DO DIA
Um defeito frequente em quantos têm uma autoridade, quer se trate de autoridade civil quer eclesiástica, é exigir dos outros coisas, mesmo justas, que contudo eles não praticam em primeira pessoa. Fazem vida dupla. Diz Jesus: «Pois atam fardos pesados e difíceis de suportar, e os põem aos ombros dos homens; eles, porém, nem com seu dedo querem movê-los» (v. 4). Esta atitude é uma má prática da autoridade, que ao contrário deveria haurir a sua primeira força, precisamente do bom exemplo. A autoridade nasce do bom exemplo, para ajudar os outros a praticar o que é justo e necessário, apoiando-os nas provações que se encontram no caminho do bem. A autoridade é uma ajuda, mas se for exercida mal, torna-se opressiva, não deixa crescer as pessoas, causa um clima de desconfiança e de hostilidade e leva também à corrupção. […] Nós, discípulos de Jesus, não devemos procurar títulos de honra, de autoridade ou de supremacia. […] Se recebemos qualidades do Pai celeste, devemos pô-las ao serviço dos irmãos, e não aproveitar delas para a nossa satisfação e interesse pessoal. Não nos devemos considerar superiores aos demais; a modéstia é essencial para uma existência que queira ser conforme com o ensinamento de Jesus, o qual é manso e humilde de coração e não veio para ser servido, mas para servir. (Angelus, 5 de novembro de 2017)
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