FÉ E ORAÇÃO

Leia o Evangelho do Dia de hoje, quarta-feira (29/05): Marcos 10,32-45

Medite agora com a Palavra de Deus.

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29 de maio de 2024
Portal GCMAIS

A seguir, confira o Evangelho do Dia e medite com as palavras do Santo Padre Papa Francisco.

Leia o Evangelho do Dia de hoje, quarta-feira (29/05): Marcos 10,32-45
Foto: Reprodução

PRIMEIRA LEITURA

Leitura da Primeira Carta de São Pedro

1,18-25

Caríssimos,

sabeis que fostes resgatados
da vida fútil herdada de vossos pais,
não por meio de coisas perecíveis,
como a prata ou o ouro,

mas pelo precioso sangue de Cristo,
como de um cordeiro sem mancha nem defeito.

Antes da criação do mundo,

ele foi destinado para isso,
e neste final dos tempos, ele apareceu,
por amor de vós.

Por ele é que alcançastes a fé em Deus.
Deus o ressuscitou dos mortos

e lhe deu a glória,
e assim, a vossa fé e esperança estão em Deus.

Pela obediência à verdade,

purificastes as vossas almas,
para praticar um amor fraterno sem fingimento.
Amai-vos, pois, uns aos outros,
de coração e com ardor.

Nascestes de novo,
não de uma semente corruptível,

mas incorruptível,
mediante a palavra de Deus, viva e permanente.

Com efeito,
“toda carne é como erva,
e toda a sua glória como a flor da erva;
secou-se a erva, cai a sua flor.

Mas a palavra do Senhor permanece para sempre”.
Ora, esta palavra

é a que vos foi anunciada no Evangelho.

EVANGELHO DO DIA

Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo Marcos

10,32-45

Naquele tempo,

os discípulos estavam a caminho,
subindo para Jerusalém.
Jesus ia na frente.
Os discípulos estavam espantados,
e aqueles que iam atrás estavam com medo.
Jesus chamou de novo os Doze à parte
e começou a dizer-lhes

o que estava para acontecer com ele:

“Eis que estamos subindo para Jerusalém,
e o Filho do Homem vai ser entregue
aos sumos sacerdotes e aos doutores da Lei.
Eles o condenarão à morte

e o entregarão aos pagãos.

Vão zombar dele, cuspir nele,

vão torturá-lo e matá-lo.
E depois de três dias ele ressuscitará”.

Tiago e João, filhos de Zebedeu,
foram a Jesus e lhe disseram:
“Mestre, queremos que faças por nós

o que vamos pedir”.

Ele perguntou:
“O que quereis que eu vos faça?”

Eles responderam:
“Deixa-nos sentar um à tua direita

e outro à tua esquerda,
quando estiveres na tua glória!”

Jesus então lhes disse:
“Vós não sabeis o que pedis.
Por acaso podeis beber o cálice que eu vou beber?
Podeis ser batizados com o batismo
com que vou ser batizado?”

Eles responderam:

“Podemos”.
E ele lhes disse:
“Vós bebereis o cálice que eu devo beber,
e sereis batizados com o batismo
com que eu devo ser batizado.

Mas não depende de mim conceder
o lugar à minha direita ou à minha esquerda.
É para aqueles a quem foi reservado”.

Quando os outros dez discípulos ouviram isso,
indignaram-se com Tiago e João.

Jesus os chamou e disse:
“Vós sabeis que os chefes das nações as oprimem
e os grandes as tiranizam.

Mas, entre vós, não deve ser assim:
quem quiser ser grande, seja vosso servo;

e quem quiser ser o primeiro,

seja o escravo de todos.

Porque o Filho do Homem não veio para ser servido,
mas para servir e dar a sua vida

como resgate para muitos”.

PALAVRAS DO SANTO PADRE SOBRE O EVANGELHO DO DIA

O trecho evangélico (cf. Mt 28, 16-20) mostra-nos os Apóstolos reunidos na Galileia, «no monte que Jesus lhes tinha indicado» (v. 16). Aqui tem lugar o último encontro do Senhor Ressuscitado com os seus na montanha. A “montanha” tem uma forte carga simbólica. Numa montanha, Jesus proclamou as Bem-aventuranças (cf. Mt 5, 1-12); nas montanhas, retirou-se para rezar (cf. Mt 14, 23); ali acolheu as multidões e curou os doentes (cf. Mt 15, 29). Mas desta vez, na montanha, já não é o Mestre que age e ensina, cura, mas o Ressuscitado que pede aos discípulos para agir e proclamar, confiando-lhes o mandato de continuar a sua obra.

Investe-os da missão junto de todos os povos. Ele diz: «Ide, pois, e fazei discípulos de todas as nações, batizando-os em nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo, ensinando-as a cumprir tudo quanto vos tenho mandado» (vv. 19-20). Os conteúdos da missão confiada aos Apóstolos são estes: proclamar, batizar, ensinar e percorrer o caminho traçado pelo Mestre, ou seja, o Evangelho vivo. Esta mensagem de salvação implica antes de mais o dever do testemunho – sem testemunho não se pode anunciar – ao qual também nós, discípulos de hoje, somos chamados, para dizer a razão da nossa fé. Face a uma tarefa tão exigente, e pensando nas nossas fraquezas, sentimo-nos inadequados, como certamente se sentiram os próprios Apóstolos. Mas não devemos desanimar, recordando as palavras que Jesus lhes dirigiu antes de subir ao Céu: «E Eu estarei convosco todos os dias, até ao fim do mundo» (v. 20).

(Regina Caeli de 24 de maio de 2020)

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