Bruna Marquezine e João Guilherme reacendem debate sobre guarda de pets
A separação de Bruna Marquezine e João Guilherme não encerrou o vínculo de afeto que os dois criaram com Haku e Chihiro, os cãezinhos adotados durante o relacionamento. Pelo contrário: a forma tranquila e madura como eles passaram a dividir os cuidados reacendeu, nos últimos dias, uma discussão que cresce em todo o país, afinal, o que acontece com os pets quando um casal decide seguir caminhos diferentes?

João Guilherme explicou que ficou com Haku, o Mini Dachshund que frequentemente aparece nas redes sociais, enquanto Bruna assumiu a rotina de Chihiro, o Poodle Toy. Segundo o ator, tudo foi decidido de maneira natural e sem qualquer conflito. “Somos amigos e, sempre que dá, eles estão com um e com o outro. Faz parte!”, contou, em um tom leve, como quem fala sobre algo que simplesmente funciona.

Bruna Marquezine e João Guilherme não época que estavam juntos em passeio com seus cães. Foto divulgação
A situação vivida pelos dois artistas está longe de ser isolada. Desde a pandemia, o número de casais que buscam orientação sobre guarda de animais aumentou, e muitos casos têm chegado aos tribunais. Em alguns processos, juízes determinam horários de visita, divisão de despesas e até regras para evitar que o pet sofra com estresse de mudança.
Para compreender como esse tipo de acordo funciona na vida real, conversamos com a advogada Mayara Lima Rangel. Ela explica que, embora o Código Civil ainda classifique os pets como bens, as decisões mais recentes mostram outra realidade. “Os animais não são objetos. Eles sentem falta, criam laços, têm rotinas e necessidades. Cada vez mais juízes reconhecem isso e aplicam uma lógica semelhante à guarda de filhos, sempre priorizando o bem-estar do animal”, afirma.
Mayara destaca que a solução ideal, sempre que possível, é justamente a que Bruna e João encontraram: o diálogo. “Quando o casal consegue conversar, tudo fica mais leve. O animal não precisa passar por mudanças bruscas e o cuidado continua sendo partilhado por quem realmente ama aquele pet”, diz. A advogada lembra que decisões desse tipo têm avançado de forma gradual no país, mas ainda enfrentam resistência. “Há juízes que não entendem essa realidade, mas estamos caminhando. A jurisprudência está se moldando e, com o tempo, deve se consolidar.”
Mesmo seguindo vidas diferentes, Bruna e João mostram como a responsabilidade com os pets pode permanecer como um elo afetivo positivo, e até inspirador. Para Mayara, essa postura ajuda a ampliar a consciência sobre o tema. “A separação termina o relacionamento, mas não precisa acabar com o compromisso com os animais que fizeram parte daquela família”, reforça.
No fim das contas, o caso do ex-casal reacende um olhar que se torna cada vez mais comum: quando existe amor e cuidado, a guarda compartilhada não é um problema é parte da história que continua.

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