SAÚDE

Dia Mundial de Combate à Obesidade: doença é fator de risco para a covid-19

Em todo o mundo, a estimativa é que 800 milhões de pessoas enfrentam a doença

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4 de março de 2021
Márcia Catunda

A data 4 de março é marcada como o Dia Mundial de Combate à Obesidade. A doença crônica, além de trazer sérios riscos para a saúde das pessoas, tornou-se ainda mais preocupante com a chegada da pandemia de covid-19. Pessoas obesas têm duas vezes mais chances de serem hospitalizadas caso testem positivo para o novo coronavírus.

Dia Mundial de Combate à Obesidade: doença é fator de risco para a covid-19
A condição era maior entre homens (59,9%) do que entre mulheres (55%). Foto: Ministério da Saúde/Divulgação

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Segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), cerca de 25,6% dos brasileiros adultos vivem com obesidade. Em todo o mundo, a estimativa é que 800 milhões de pessoas enfrentam a doença.

E a situação tende a crescer. A estimativa é que até 2030, a obesidade infantil será um problema a ser enfrentado por 60% das crianças.

O endocrinologista Jadson Melo destaca que, para além da covid-19, a condição pode ser um risco sério para outras doenças físicas e psicológicas. “O ganho de peso progressivo está associado ao risco maior de desenvolver diabetes, ao risco de desenvolver hipertensão, apneia obstrutiva do sono e uma série de outras doenças. Cada vez mais a gente discute a questão do bem estar, da aparência, então a gente tem visto muitos transtornos psicológicos relacionados à obesidade”, explica o especialista.

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Muitas vezes, a cirurgia bariátrica surge como uma opção para quem está em uma situação crítica de obesidade. Mas o endocrinologista destaca que a decisão deve ser tomada por uma equipe de profissionais da área da saúde e, apenas, em situações específicas.

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“A recomendação atual para cirurgia bariátrica é para os pacientes que estão em obesidade grave, com o IMC maior do que 40, ou seja, obesidade grau 3. Ou pacientes que têm obesidade grau 2 associada a alguma doença. E, atualmente, a gente também recomenda para quem tem obesidade grau 1 com alguma doença associada grave”, conclui o médico.

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