O evento ocorreu em um buffet na Zona Norte de São Paulo, conforme informações do colunista Ullisses Campbell.
Alexandre Nardoni e Anna Carolina Jatobá aparecem em festa de casamento como padrinhos
Alexandre Nardoni e Anna Carolina Jatobá, condenados pela morte de Isabella de Oliveira Nardoni, foram padrinhos em um casamento na sexta-feira passada (15). O evento ocorreu em um buffet na Zona Norte de São Paulo, conforme informações do colunista Ullisses Campbell.
Nardoni estava em saída temporária desde quinta-feira e voltou à Penitenciária de Tremembé nesta segunda-feira (18). Eles precisaram de autorização judicial, já que Nardoni cumpre pena no regime semiaberto e Jatobá no regime aberto.
Segundo a Lei de Execução Penal, não podem estar fora de casa entre 20h e 6h, e não podem consumir álcool. Como o casamento foi à noite, precisaram da permissão judicial.
Os noivos escreveram uma carta à Justiça solicitando a liberação dos condenados para serem padrinhos. O texto argumentava a importância da presença deles no evento.
O caso de Alexandre Nardoni e Anna Carolina Jatobá
O caso que envolve a morte de Isabella Nardoni ocorreu quando ela tinha cinco anos, sendo jogada do sexto andar de um prédio em São Paulo, em 29 de março de 2008. Alexandre Nardoni e Anna Carolina Jatobá foram condenados por homicídio doloso qualificado, com penas de 31 anos, 1 mês e 10 dias para Nardoni, e 26 anos e 8 meses de reclusão para Jatobá.
O caso Nardoni teve uma repercussão significativa tanto na mídia nacional quanto internacional. A crueldade do crime, envolvendo a morte de uma criança, chocou a sociedade brasileira. O julgamento e a subsequente condenação de Alexandre Nardoni e Ana Carolina Jatobá despertaram debates sobre segurança infantil, relacionamentos familiares disfuncionais e a eficácia do sistema judicial brasileiro.
O caso também levantou discussões sobre o tratamento dado pela mídia à cobertura de crimes sensacionalistas e a preservação da privacidade das vítimas e suas famílias. Ao longo dos anos, o caso continuou a ser relembrado em diversos meios de comunicação, mantendo seu lugar na memória coletiva do país como um dos crimes mais chocantes e trágicos da história recente do Brasil.
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