Os fumacês usados pelo governo contêm produtos químicos específicos, distintos dos inseticidas comerciais.
Fumacê contra Aedes aegypti levanta debate sobre riscos à saúde
Um vídeo viral de fumacê de inseticida em Teresina causou alvoroço nas redes sociais, destacando preocupações sobre a segurança do contato humano e animal com essas substâncias. Embora o fumacê seja uma medida comum para combater o mosquito Aedes aegypti, causador da dengue, é importante entender os possíveis riscos associados a essa prática.
Os fumacês usados pelo governo contêm produtos químicos específicos, distintos dos inseticidas comerciais. No entanto, esses produtos podem ser prejudiciais à saúde em grandes quantidades, conforme alertam especialistas. Os possíveis efeitos colaterais incluem irritação na garganta, tosse, dificuldade respiratória e até mesmo crises de asma em pessoas sensíveis.
Além disso, o contato com os olhos pode resultar em irritação, vermelhidão e sensação de queimação. A exposição prolongada ao fumacê pode estar associada a problemas neurológicos, como distúrbios do sono e danos cerebrais em casos graves.
Os fumacês também podem ter impactos ambientais, prejudicando pássaros, plantas e insetos polinizadores benéficos, como as abelhas. Embora o efeito no ar dure cerca de 30 minutos, há evidências de que certos componentes do fumacê possam causar câncer em animais, embora não tenha sido confirmado em humanos.
Para se proteger durante a aplicação do fumacê, é recomendado manter portas e janelas abertas para permitir que o inseticida atinja os mosquitos em voo. No entanto, é aconselhável que pessoas e animais de estimação sejam removidos da área, e que alimentos sejam guardados durante o processo.
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