Após 10 dias da morte da criança de seis anos, vítima de violência sexual em Caucaia, na Região Metropolitana de Fortaleza (RMF), não houve nenhuma prisão. No dia 13 de março ela desapareceu e, no dia seguinte, a menina foi achada morta em Caucaia com sinais de violência sexual. Uma mulher que estava ajudando nas buscas pela criança encontrou o corpo que estava enrolado em um lençol. Ela foi sepultada no Cemitério da Tabuba na sexta-feira, dia 15 de março.
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A Secretaria da Segurança Pública e Defesa Social (SSPDS) informou que as investigações iniciais demonstraram a possibilidade de a vítima ter sofrido violência sexual. “A Pefoce trabalha para identificar vestígios sexuais, bem como confirmar a causa da morte”, disse a nota.
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Até o momento, seis pessoas tiveram material genético recolhido para as investigações, e também prestaram depoimento à polícia. A menina morta em Caucaia era cuidada pela avó e desapareceu na tarde da última quarta-feira, dia 13 de março. Durante as buscas pela menina, vizinhos vistoriaram um carro preto que estava abandonado próximo à residência da família da vítima, porém não foram descobertos vestígios da garota. Segundo relato da avó da vítima, por volta das 3h, ela sentiu a necessidade de revisar o veículo mais uma vez, e foi então que encontrou o corpo da criança.
O veículo ficava estacionado vizinho à casa da família da vítima. Segundo o proprietário, o carro está com defeito há cerca de seis meses, por isso ficava destrancado o tempo inteiro.
Relato da família
A mãe da menina morta em Caucaia relatou que deixou a criança aos cuidados da bisavó, de 84 anos, e de um irmão adolescente de 15 anos. O irmão mencionou às autoridades que estava usando fones de ouvido no momento em que a menina teria desaparecido e não notou qualquer atividade suspeita.
Homenagem à menina morta em Caucaia
Colegas da escola da pequena Ana Carine fizeram uma homenagem à menina na sexta-feira, dia 15. Os alunos se reuniram no pátio do colégio usando roupas brancas e segurando folhas de papel em branco. Cartazes com palavras à vítima também foram colados pela escola. A Polícia Civil do Ceará segue ouvindo depoimentos para tentar esclarecer o crime.
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