A Câmara dos Deputados aprovou o PL 528/2020, conhecido como Combustível do Futuro (etanol, biodiesel e biometano), que trata de questões relacionadas à política de baixo carbono nos combustíveis. O projeto eleva a quantidade de etanol misturada na gasolina, de 18% para 22% a 35%, e do biodiesel no diesel, de 14% para 20% até 2030.

Etanol, biodiesel e biometano

O CNPE avaliará a viabilidade dessas metas. O texto também cria programas para o diesel verde, biometano e combustível sustentável para a aviação. O biometano, obtido do biogás, terá um programa nacional para aumentar sua produção e competitividade. O PNDV incentivará o diesel verde, diferenciado do biodiesel, e será misturado ao diesel fóssil.

A Unica celebrou a aprovação do texto, destacando a liderança do Brasil na transição para baixo carbono. O programa incorpora a avaliação de ciclo de vida para mensurar a redução de emissões de gases de efeito estufa por quilômetro rodado.

Risco à saúde

Os gases de efeito estufa são componentes gasosos presentes na atmosfera terrestre que contribuem para o fenômeno do aquecimento global. Esses gases, como o dióxido de carbono (CO2), o metano (CH4), o óxido nitroso (N2O) e o vapor d’água, têm a capacidade de absorver e reemitir calor, formando uma espécie de “cobertor” ao redor da Terra. Isso resulta no aumento da temperatura média do planeta, causando impactos como o derretimento das calotas polares, mudanças climáticas extremas e elevação do nível do mar.

O aumento na concentração desses gases na atmosfera, principalmente devido às atividades humanas, tem sido associado ao aumento do efeito estufa e ao consequente aquecimento global.

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